EDUCAÇÃO…… e…. a…… FALTA DELA ?
A educação de cada cidadão ou é injectada desde novinho em casa no seio da família ou nada feito. A escola, a universidade, complementarão parcialmente, mas cada vez mais convicto estou de que muita gente deste Portugal contemporâneo entende que é a escola que deve educar. Os resultados não estão cada vez mais à vista!
A falta de educação é visível constantemente, em todo o lado. Por todo o lado, no dia a dia, nas instituições.
Civismo, educação, respeito pelo próximo?
Com a capa da tradição parlamentar a má criação e a ordinarice é frequentemente visível nos trabalhos na Assembleia da República.
Já assim era antes do Chega ter chegado à AR.
Com o Chega está num crescendo.
Com a capa da política agressiva é frequente observar-se a falta de educação de muitas "prima donas" há décadas sentadas à mesa do orçamento, ainda que alguns tenham a desfaçatez de, em entrevista, referirem que trabalharam bastante naquilo em que se licenciaram, quando algumas vezes se vem a saber que isso é mentira.
Estagiar um bocadinho com amigos e correligionários sectários e super ortodoxos do papá é coisa bem diferente.
A falta de educação, de formação, até de auto preservação física é uma constante visível no nosso dia a dia.
Exemplos em barda, deixo apenas dois:
> atravessar as ruas distante das passadeiras e ainda por cima ter a aleivosia de se mostrar agressivo para quem não contemporiza com isso;
> um alarve ex-titular de órgão de soberania a contas com a justiça "arrastada" por viver ao que parece à conta de subornos, ao sair da Versailles em Lisboa deu-me um encontrão forte que, admito, não fosse propositado, mas não pediu desculpa como devia fazer uma pessoa educada, e parou e ficou a olhar porque ouviu alto e bom som - quem não pede desculpa é um alarve - mas percebeu que era melhor ir-se embora.
A falta de educação cumulativa com o execrável exercício de poder funcional é outro campo enorme na nossa vida comunitária contemporânea.
Ou é uma delegação de saúde que não responde a legítimas perguntas do cidadão comum, ou um chefe de gabinete, até homens da mesma posição e formação que as minhas que não agradecem congratulações, ou certos balcões bancários que não atendem NUNCA o telefone, ou certos departamentos dentro do monstruoso ministério de saúde que se comportam sempre como mudos. Para já não falar da ordem dos médicos que não responde.
Se olharmos a autarquias é um manancial, dou só um exemplo de incúria: três anos já passados e nada resolve sobre um caso concreto comprovado com fotografias.
Se olharmos ao social, temos o caso dos convites a que convidados do alto da sua pesporrente postura nunca respondem, sejam convites para casamento, ou de outro teor. Então se forem figuras públicas.............. é um fartar vilanagem.
Outro exemplo é o dos contactos com jornais. É por demais evidente que existem avençados crónicos, que todos conhecemos da vida pública, que não se dão ao trabalho de responder a questões colocadas.
Outro exemplo é o dos contactos com jornais. É por demais evidente que existem avençados crónicos, que todos conhecemos da vida pública, que não se dão ao trabalho de responder a questões colocadas.
Um conhecido ortodoxo que se converteu às delícias dos salões Europeus antigamente dignava-se argumentar sobre questões políticas agora, moita carrasco. Está muito importante.
Este e outros esquecem coisa triviais da vida que os identifica igualmente como a todos nós cidadãos comuns: temos de ir à casa de banho fazer as exactas mesmas coisas que eles e um dia também vão para a cova.
Depois existem umas quantas pessoas que conseguem ter audiência periódica, fácil, quase diária como Ventura ou alguns edis ou alguns militares donos disto.
Mas ao cidadão comum, como eu, já a coisa fia mais fino.
O meu ponto é outra vez a questão da educação e neste caso concreto a falta dela. E acaba por haver nítida censura. A censura já chega ao ponto de se misturar com falta de educação.
As pessoas civilizadas e educadas, relativamente a quem lhes submete alguma coisa para apreciação têm o dever de responder.
E não se trata de invocar o Código do Procedimento Administrativo a que raros ligam.
Seja a Junta de Freguesia, seja a Câmara Municipal, seja a EDP, seja o banco, seja o centro de saúde, seja a Carris, seja quem trata do condomínio do prédio, seja quem for, deve em prazo razoável responder a uma dada sugestão, uma dada situação, a um potencial conflito.
É tudo uma questão de educação e formação e civismo.
E o que muitas vezes se constata é que se a coisa não lhes agrada e lhes cheira a "cor" diferente……..silêncio, desprezo, censurazita.
Como questão de educação e formação e civismo é classificar de insulto uma opinião diferente em vez de a contrariar pela argumentação, pela retórica, pelo contraditório.
Mas, de facto, a vida pública em particular anda cheia de gente muito bem formada, como se vê.
Bom dia.
Tenham uma boa 6ª Feira, bom início de fim de semana.
Saúde e boa sorte.
António Cabral
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