sábado, 18 de novembro de 2017

QUALIDADES INDISPENSÁVEIS A UM POLÍTICO SÉRIO
Penso que se poderá concordar em que muitos políticos, em Portugal e lá fora, são uns pantomineiros da pior espécie.
Mas existem vários, cá e lá por fora, em que os cidadãos se revêm e eles se orgulham de poder andar de cabeça levantada. 
Esses, que constituem uma minoria:
> andam de cabeça levantada porque não lhes dói as costas e têm coluna vertebral, ao invés da maioria que tem coluna de colagénio,
> têm sentido de responsabilidade, e são intelectualmente honestos,
> dedicam-se ás causas, com paixão, não aquela paixão panfletária anunciando por exemplo que "importam as pessoas" mas depois estão sempre nos gabinetes ou nas reuniões partidárias ou na preparação dos golpes e das maroscas, nada portanto de romantismos intelectuais,
> são incorruptíveis, activa ou passivamente,
> são pessoas moderadas, atentas à realidade, ás desigualdades,
> não ostentam soberba, não são ordinários, pedem desculpa, não abusam do seu poder temporário, 
> estão convictamente conscientes de que são titulares de um cargo, temporário, procedem com humildade democrática no exercício das suas funções e dos seus poderes, num escorreito entendimento do que é servir e não servir-se,
> não nomeiam apenas conhecidos, familiares ou amigos, nomeiam certamente alguns desses mas nomeiam e rodeiam-se de muitos colaboradores sem atender prioritariamente a clubites partidárias, procurando a competência para determinadas funções e tarefas. 

Isto é o que eu entendo, porque, obviamente, devo ser um grande pateta.
Sobretudo desde o Verão de 2016 que me tenho esforçado por olhar à luz destes parâmetros,  todos os titulares dos órgãos de soberania, muitas das elites publicamente conhecidas, muitas elites no âmbito empresarial, autarcas, chefias militares, sindicalistas, jornalistas, e por aí fora.

Deixo aos meus amigos, conhecidos, e estimados visitantes/ leitores do blogue o exercício de tirarem as suas legítimas conclusões. 
António Cabral (AC)

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