sábado, 18 de novembro de 2017

PROGRAMA NACIONAL para a COESÃO TERRITORIAL
Em tempos, o querido Conselho de Ministros aprovou, se não estou em erro, um programa nacional para a coesão territorial (UMVI- unidade de missão para a valorização do interior), muitas medidas, creio que 164, para desenvolver, para desenvolver, para novas etapas, para novas etapas, para contrariar, para contrariar a tendência dos últimos anos, a tendência dos últimos anos.

Ah e claro, unidade de missão para a valorização do interior, unidade de missão, mais uma. Ai sr Cabrita! Agora MAI.
Ah, e cinco eixos. Ah, e tudo muito sustentável, coeso, competitivo, conectado, colaborativo, prioritário, muito transversal, mais valorizado, muita consonância com as autarquias (será daqui que o homem de Coimbra quer fazer um aeroporto?), também com todos os parceiros e mais alguns, com as universidades tá claro, nada de visões assistencialistas tá claro, tudo com uma dimensão muito profunda, naturalmente um grande estímulo à actividade económica. UFF, que linguagem !!!!!
Os OCS garantiam nessa altura que Cabrita terá dito que este programa de acção não se esgota com a publicação em DR. Tá claro!! Aliás este anúncio começou na campanha eleitoral, "forno" para a geringonça.
Presumia que a unidade de missão estivesse diligentemente a acompanhar as 164 medidas. De quanto em quanto tempo prestarão contas? Ainda não ouvi nada, ou estou distraído?
De certeza que o intrujão-mor acompanha o assunto, sim porque ele não anuncia só coisas em catadupa, vai de certeza avaliar o programa, as suas metas, a sua execução, a calendarização. 
Estou seguro, seguro não bolas que o homem pode ficar irritado, estou convicto que a coisa vai correr muito bem, e Cabrita medalhado no próximo 10 de Junho. 
Ainda por cima passou a MAI, e agora ainda mais cheio de energia para "atacar" o ordenamento territorial, os bombeiros, as forças de segurança, o interior despovoado, as albufeiras vazias, os cães, perdão, as ratazanas no convento de Mafra.
Espera?
Olha, o Expresso de hoje anuncia que há uma certa barraca com essa ideia. A senhora que presidia à UMVI acabou por se chatear e há uns tempos bateu com a porta, não esteve para aturar a ausência de directivas, o prosseguir o trabalho. Mas a senhora, que é do PS, devia estar habituada que normalmente é assim, só pensam nas pessoas, anunciam muito, têm muitas paixões e depois..........adiante.
E estamos nisto. 
Agora que entre Junho e Outubro aconteceram tragédias atrás de tragédias, estão outra vez a pensar nas pessoas, já fizeram muitos anúncios, estão cheios de força e de paixões e...................
Aguardemos. No centro do país não conseguem fazer greves, são poucos, estão abandonados, não prosseguem na vida de quatro em quatro anos, o Mário Nogueira, o Arménio Carlos, não têm lá casa, é uma maçada.
Em vez de quatro em quatro anos, regressão anual.
AC

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