terça-feira, 7 de novembro de 2017

UM GRANDE BIMBO
Estou a borrifar-me para ele e para os amigos dele, e conheço alguns. Mais um foi agora para o poleiro.
Quem grita daquela maneira a discursar para uma plateia, mostrando a sua fraquíssima pronúncia de inglês, quem justifica que é importante e decisivo investir cá porque ele é PM, quem ri daquela maneira ao mesmo tempo que grita umas coisas que imagina com piada, quem tira a gravata porque achou sei lá o quê, não passa de um espertalhão de meia tigela, um BIMBO.
É o que temos.
Nem uma certa prudência revelou, sabendo que Guterres estava ali a ver e ouvir e que se deve ter rido por dentro à tripa forra com tanta parolice.
Sim, porque mesmo para pessoas que não gostam muito de Guterres, como eu, mas que se têm na conta de decentes e equilibradas, sabem reconhecer registar e elogiar uma elevadíssima craveira intelectual, um brilhante orador em português, francês e inglês, sem pronúncias tontas.
Guterres é, para mim, um político caseiro muito discutível, mas não é BIMBO.
Podiam olhar para ele, incluindo o cara de menino patético.
BIMBO, BIMBOS
AC

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