quinta-feira, 21 de março de 2019

EXTREMISMOS e DEMAGOGIA
Os donos, da ética republicana, do politicamente correcto, da superioridade moral, fazem constantes afirmações "muito engraçadas".
Entre as muitas engraçadas, uma é esta de que somos todos iguais.
Uma falácia das maiores.
Não, não somos todos iguais, os seres humanos não são todos iguais, desde logo não o são fisiologicamente, somos muitíssimo semelhantes.
E a questão da igualdade para todos tem muito que se lhe diga.
Basta olhar a realidades, desde a nascença até aos primeiros anos de escolaridade.
Não se detecta logo em vários, manifestação de maior argúcia, maior atenção, vários mais interessados em todos os detalhes, mais espertos? Com o passar de dois ou três anos, não se verifica que uns demonstram maior inteligência, outros perdem-se, distraem-se mais? 
O importante, o decisivo numa sociedade que, pugne pela efectiva diminuição das desigualdades, que se queira livre, civilizada, desenvolvida e democrática, é que todos os cidadãos sejam iguais perante a LEI sem protecções aos poderosos, que a todos sejam proporcionadas as mesmas oportunidades, e que aos mais desfavorecidos, aqueles para quem infelizmente a natureza tenha sido madrasta e os tenha tornado de algum modo deficientes, a esses a sociedade tem a obrigação de edificar políticas sociais de proteção e amparo.
Assim, será uma sociedade decente, equilibrada. 
A nossa está ainda longe disto.
Mas não somos todos iguais, somos todos da mesma massa, mas não somos todos da mesma fôrma. É só isto.
AC


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