quinta-feira, 21 de março de 2019

A  PROPÓSITO  de  RIGOR
Que eu saiba, um/ uma artista não representa Portugal.
É um/ uma representante de Portugal num determinado evento, no caso de Leonor Antunes, na área da cultura.
Quem representa o País, formalmente, está bem claro na CRP.

Ainda quanto a rigor, parece que esta artista referindo-se à situação política na Alemanha terá afirmado - .....
Vivo em Berlim, o governo não é assim tão desinteressante, mas a extrema-direita está no parlamento e era uma voz até há muito pouco tempo proibida, digamos. Vou presumir que corresponde com o afirmado.

Posso estar enganado, mas a extrema direita ou qualquer outra formação não estavam proibidos, o que não tinham era qualquer representatividade relevante, FELIZMENTE, do meu ponto de vista.
Agora passaram a ter representação, têm voz, INFELIZMENTE, digo eu, mas isso resulta de uma coisa que se chama eleições.
Cidadãos estão enganados? Provavelmente.
Mas, não terão certas políticas contribuído para estes tristes ressurgimentos?
Eu acredito que é uma grande parte da explicação para este complexo e preocupante fenómeno.

Quanto à parte cultural propriamente dita, como dizia o meu pai, que tinha formação em Belas Artes - não digas que não gostas, que é horrível, diz só que não tens formação para entenderes.
Nunca me esqueço disto, embora confesse que, apesar da minha "incultura", acho que anda para aí muito mamarracho, e gentalha a viver à minha conta sem me pedirem autorização.

Quanto às reacções sobre as tiradas de Leonor Antunes, e como sempre, respeito a opinião de outrem mas, não me revejo em  algumas dessas tiradas/ opiniões, pois parecem-me condizer com a palavra DISPARATE, quer algumas dela quer algumas dos que a atacam.
AC

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