sábado, 13 de julho de 2019

A PROPÓSITO da GNR
Periodicamente as notícias nos media nacionais vão dando nota de alguns desconchavos nas forças de segurança.

Veículos antigos que já deviam ter sido substituídos, esquadras podres onde chove, o que se quiser recordar.
A culpa não é apenas da geringonça  muito longe disso, mas os srs Costa e Cabrita também têm muitas culpas no cartório.
Agora descubro que, aparentemente, o pessoal da GNR que anualmente é mandado para o Sul para apaziguar as almas lusas e estrangeiras, é deslocado num machimbombo velho mais que vetusto, sem ar condicionado.
Desconheço os contornos da coisa nem me interessa, e até é capaz de corresponder à triste realidade.
O que isto me evoca é que material novo nunca falta para as coisas pomposas, nunca falta para as chefias, mas muitas vezes para outras coisas importantes anda um bocado da sucata.
Sem ser exactamente da mesma natureza, lembro-me de um amigo que aqui há uns anos era quadro já muito importante num dos ramos das Forças Armadas e me contava que um dia houve uma crise com o pessoal que assegurava as limpezas num dado Estado-Maior e nas zonas de acesso à área reservada da chefia desse ramo das FA.
O que se constatou é que durante vários dias as limpezas no dito Estado-Maior ficaram por fazer, enquanto nada falhou para a área da chefia citada.
A cultura TUGA da subserviência, do disfarce, do faz de conta que está tudo bem.
Mas vários acham que assim deve ser. Depois queixam-se.
Será possível que isto acabe um dia?
AC

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