domingo, 14 de julho de 2019

DEFESA, à DEFESA, ou em BICOS de PÉS?
Quando leio ou ouço certos pândegos a falar com ar de cátedra vêm-me sempre à memória cenas do passado.
Por exemplo, daquele (e não estou a falar de Marques Mendes, embora se aplique) que era baixote e colocava um estrado para parecer mais alto mas, e sobretudo, os sapatos do rapaz tinham uns tacões de "alto" gabarito. Enfim.
Voltando ao que leio por aí, sua Alteza foi há pouco tempo passear a França por ocasião do dia nacional por lá e viu com orgulho, segundo disseram, 30 militares nacionais a integrar o desfile militar comemorativo da tomada da Bastilha.
Os pressurosos jornalistas lá fizeram umas perguntinhas, mas nunca vão ao fundo das coisas, claro, para não maçar as Excelências e, sobretudo, não complicar a vidinha ao fim do mês.

Falou de defesa assim por alto, com ar de profundidade e, se o que li corresponder exactamente ao que saiu da boca (isto de jornalistas é de estar sempre com os dois pés atrás) falou em, núcleo duro para ter atenção ao que se passa (???), capacidade de diálogo, e que se faça uma ponte para o Reino Unido (o túnel da Mancha não chega!!!).
Ficou também a saber-se que Portugal integrará uma tal de iniciativa Europeia de intervenção. 
Deve ser uma grande força liderada pelo Macron.
Marcelo terá afirmado que Portugal tem capacidade para dar opinião junto de outros países. Opinativo, comentador.
Após o desfile, naturalmente, houve almocinho.
Ah, mas ando descansado, Marcelo não quer um exército Europeu.
Ele, como muitos tontos, teima em falar em exército quando, a haver um dia uma força militar na Europa participada por vários países, haverá meios humanos e materiais das forças terrestres, aéreas e navais. Mas enfim, casa militar.
AC

Ps: juro que li tudo isto no Expresso online. 
Além disso, ficou-me a sensação de que não abunda a noção do ridículo. 
Aliás, é curioso observar na fotografia a cara de gozo do Augustinho.

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