A PROPÓSITO de MARCELO
Hipocondríaco confesso, acabrunhado se não o mimarem, desgostoso se não gostarem dele, palrador sobre tudo, Marcelo é um homem com qualidades e defeitos como todos nós.
Já o disse no passado, mais do que uma vez, Marcelo Presidente da República teve o condão (opinião minha, discutível naturalmente) de colocar a maioria dos portugueses a olhar de modo diferente para a Presidência da República. Mas já não teve o meu voto no processo eleitoral no qual ganhou a legitimidade para um segundo mandato. O presente vem demonstrando a justeza da minha decisão.
Uma das marcas dele, porventura pouco importante mas creio que com significado bem vincado, Marcelo tem diariamente no "sítio" da Presidência de República variada informação, relativa ao processo legislativo e eventos e assuntos os mais diversos. Há uma constante manifestação sobre personalidades as mais variadas, no país e no estrangeiro, incluindo condolências, quer a personalidades quer a cidadãos comuns.
Instituído este procedimento desde o início do primeiro mandato, é legítimo que se visite assiduamente o "sítio" e, com o passar do tempo, se aprecie muito do conteúdo e se descubram critérios de Marcelo.
No que respeita a condolências, como referi no passado, tenho para mim que os critérios de Marcelo em certas áreas parecem "esdrúxulos".
Face a notícia de há poucos dias, fui esperando uns dias e acabo por confirmar um critério que não sei como intitular. Explico.
Um carro oficial em que seguia o socialista Cabrita matou um dia um operário numa autoestrada. Nunca detectei no sítio da Presidência uma linha de condolências à família. Claro que quem pensar na coisa acaba por descobrir o critério.
Agora faleceu a mãe de Passos Coelho, ex-Primeiro-Ministro de Portugal, e no sítio da Presidência nem uma linha. Claro que quem pensar na coisa acaba por descobrir o critério.
Claro que condolências a elites estrangeiras nunca falham! Como não falham os encómios a coisas do futebol.
AC
Ps: para os que pensam que estou com uma certa obsessão negativa ou coisa do género para com o inquilino em Belém tenho duas coisas a dizer:
1º - Respeito, sempre, a opinião de outrem, pelo que respeito quem assim pensar de mim; mas discordo liminarmente;
2º - Na minha opinião, o inquilino em Belém já demonstrou à saciedade que o seu comportamento político é cada vez mais nocivo para a sociedade portuguesa; bastava atentar nos últimos dos seus diários comentários, cada vez mais inacreditáveis; olhe-se para aquele - olha que bom, os portugueses ficam a saber que o governo diz que para o ano não haverá recessão………; olhe-se para comentários sobre a TAP………; olhe-se para o que (não) explicou sobre o que se passou no museu da Presidência……..; olhe-se para as já insuportáveis elucubrações sobre as Forças Armadas, ocas, gongóricas e nada mais……….!
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