domingo, 9 de outubro de 2022

VIDA,  LAZER

A vida de cada um a cada um respeita. Tenho bem a noção de que, olhando à minha volta sou um privilegiado. 

Rico pela família que tenho, mulher, filhos (os dois de sangue e os dois pelo coração) e os meus quatro queridos netos.

Afortunado pela boa carreira que consegui; tive alguma sorte pelo caminho e, desde logo, porque não morri na Guiné no inesquecível dia 19 de Maio de 1973 pelas 2340 horas quando fomos atacados.

Mas quero aqui apenas abordar agora o lazer, que tanta falta faz á vida, que não pode ser apenas trabalho e família. 

Lazer, viagens, conhecer, observar, cultura, património, estar num recanto longe e ler, andar por aí e observar, caminhar por veredas e fotografar, saltar penedos e olhar lá de cima, invejar os grifos voando lá em cima em círculos sem mexer as asas.

Lazer e viagens, cá dentro e lá fora. Nesta fase temporária de prisão caseira (acidentes que acontecem, 6 a 7 semanas em princípio), aumentam as saudades.

Estive há pouco a falar por tlm com um bom amigo e as saudades avolumam-se e recordam-me desejos antigos que continuam por se realizar. Regressar aos Açores (passaram 16 anos), à Holanda (passaram 30 anos), à Islândia (passaram 21 anos), a Itália (passaram 42 anos).

Safa, estou menos novo!

AC

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