domingo, 1 de janeiro de 2023

1 JANEIRO 2023
Faltava cerca de uma hora para terminar este primeiro dia do ano quando me pus a pensar de novo, depois de bastante atarefado ter despachado as lides domésticas a meu completo cargo desde 25 de Setembro passado. 
Na realidade, ontem e hoje bastante matutei em várias coisas. 
O casal não saiu de casa, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro caseiros, solitários e solidários, bem acompanhados um pelo outro, pensando na vida, na família e muito em particular nos filhos e nos netos. 

Dizem muitos e tendo a concordar que na passagem de ano saltam rituais e ilusões. 
Promessas, revisão do ano a findar. 
Este ano não ouvi a mensagem de Marcelo, irei lê-la mais tarde. 
Não ouvi a mensagem do intrujão-mor nem li ainda a entrevista na Visão. 
Na minha passagem pelas gordas esta manhã via NET descobri que Costa deitou cá para fora uma mensagem muito destinada a jovens. Hei-de ler.

O que vejo por cá e lá por fora?
Ucrânia, Rússia, EUA, UE, Reino Unido, o costume. 
A inflação persiste fica-me a sensação que da parte do governo a propaganda está montada para dizer que está a baixar bastante.

Beatificação de Zelenski e demonização de Putin prosseguem, como se nada se tivesse passado em Kiev há uns anos ou a Crimeia não tivesse sido engolida sob os olhares ternos da UE. 
Zelenski e Putin são giros, ambos afirmam vitória em 2023.
Nos EUA a miséria nos arredores das cidades é visível, mas os milhões escorrem para outro lado.
O odioso Putin prossegue os jogos acerca do petróleo, a UE idem.
O democrata Erdogan prossegue os seus jogos de xadrez em múltiplos tabuleiros.
A manipulação da história parece-me cada vez mais uma evidência clara.
O que nos trará 2023?

Familiarmente não auguro nada de bom quando por exemplo reflito sobre a idade dos muito idosos, com marcas como 97, 92, 102.
2022 encerrou com um primo direito a finar-se aos 64, e um conhecido aos 60. Que a saúde não falte aos meus, é o desejo natural.

Quanto a lá por fora já acima deixei uns rabiscos. Veremos o que acontece pela Arábia Saudita, pelo Irão, pela China, pelo Japão, pelas Coreias, pela Síria, pela Índia e pelo Brasil agora com Lula no poder.

Aqui no rectângulo e nas ilhas as coisas neste momento andam algo em suspenso fundamentalmente penso eu à conta das sucessivas broncas do (des) governo. Mas há mais, muito mais.

Ainda só passei os olhos muito superficialmente pelo Expresso e outros jornais. 
Nesta fase do calendário saltam as nomeações de personalidades, saltam os tombos de certas criaturas. Uma diversão jornalística para encher chouriços.

Salientam agora por aí o falecimento de Pelé e de Bento XVI. 
Sobre o primeiro lembro-me bem da final contra a Itália, ganha por 4-1 e sobre o segundo uma confissão: tenciono olhar a prazo para o que existe sobre a sua obra. É uma lacuna que quero minorar.

Em 2023 creio que continuarão as tiradas de Marcelo, de Costa, de César, de Augusto e de muitos outros que olham para Portugal como a sua quinta.
Continuaremos a ter a comunicação social habitual prestando um excelente serviço (???) aos portugueses e à democracia.
Voltará a discussão sobre o aeroporto?
A Covid voltará em poucas semanas a tornar a vida num inferno?
Erdogan cede à Suécia e à Finlândia?
E Costa sempre vai contra Costa em tribunal?
Quantos banhos tomará Marcelo em público?
Os aviões Falcon ainda resistem?
As urgências hospitalares vai ficar como?
O PRR contribuirá para a construção das casa de banho por aí?
Os aluimentos em Lisboa sucedem-se, deve ser culpa de Moedas e certamente de Passos Coelho.
Gouveia e Melo vai mandar desenhar novo porta-drones?

Que 2023 não seja muito duro e que a saúde não me abandone nem aos meus.
Desejos extensivos aos meus amigos, aos homens e mulheres da minha profissão, aos conhecidos, aos estimados visitantes deste modesto blogue. Saúde.
António Cabral (AC)

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