O QUE SERIA da POLÍTICA NACIONAL?
Sem os seus tabuzinhos pindéricos,
- sem as reservas nas promulgações,
- sem a maravilha que é substituir-se ao Tribunal Constitucional,
- sem as entrevistas à saída ou entrada na praia,
- sem comer um gelado enquanto conversa com jornalista previamente avisada,
- sem avisar diariamente os jornalistas onde vais estar e lhe levarem o querido e ansiado microfone e câmara de filmar,
- sem debitar recados para um periódico através de uma amiga,
- sem o seu alertar para a necessidade de descer impostos mas SÓ depois de PS ter dito há semanas que o OE 2024 teria baixas de impostos e do PSD agora anunciar um plano fiscal,
- sem Conselhos de Estado ocos ou por fases,
o que seria de nós cidadãos comuns?
Para uns seria melhor. Para outros seria pior. Enfim gostam assim.
Por mim não gosto que um PR ande com governos ao colo, pois colinho dá a mamã.
Mas deploro que um PR se preste a ser oposição política.
Lamento que a norma da alínea d) do Art.º 133º - Dirigir mensagens à Assembleia da República e às Assembleias Legislativas das regiões autónomas - não seja usada.
Em vez de vacuidades diárias, discursinhos ocos em certas ocasiões, não seria de usar essa norma no decorrer de cada legislatura, por exemplo,
- no que respeita à fiscalidade, mas a tempo e horas,
- ao sistema de justiça,
- ao inarrável caso da dispensa da matemática e inerentes consequências na formação da juventude,
- à imigração ilegal crescente que em minha opinião se está a transformar num dos mais graves problemas para a sociedade portuguesa,
- quanto às Forças Armadas e dimensão que devem ter no nosso país?
O que seria da política portuguesa se fosse diferente do que tem sido?
Para uns pior, para outros melhor.
Para mim seria diferente, penso que mais decente.
António Cabral (AC)
Sem comentários:
Enviar um comentário