terça-feira, 22 de agosto de 2023

(volto a publicar)

A PROPÓSITO de COMEMORAR  a REPÚBLICA

Em 1922, tínhamos o que tínhamos. 

Em 2022, temos o que temos, não estamos muito bem.

Em 1922, éramos muito atrasados.

Em 2022, somos bastante menos atrasados.

Em 1922, nos planos da cultura, analfabetismo, esperança de vida, mortalidade infantil, desenvolvimento, éramos uma desgraça.

Em 2022, estamos completamente diferentes para bastante melhor mas, no entanto, quase na cauda dos países na UE.

Em 1922, (16 Fevereiro), concentraram-se em volta de Lisboa tropas vindas da província para alegadamente combater as greves operárias em curso, na Carris, conservas de peixe em Setúbal, etc.

Em 2022, a tropa não é nisso empregue, mas é mal paga, e entre órgãos de soberania apreciam é mais a submissão que a legal subordinação das Forças Armadas ao poder político legitimado pelo voto.

Em 1922, 22 Março, partiam de Lisboa para a travessia aérea do Atlântico, em direcção ao Rio de Janeiro, Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Em 2022, e a propósito de meios aéreos, continua a brincar-se com a TAP e aos "drones". E os Falcon não têm descanso.

António Cabral 

E acrescento hoje neste final de 22 de Agosto de 2023, e agora, em 2023, até meados deste mês, como estamos?
- Quanto à tropa uma calamidade,
- Quanto ao sistema de saúde, entre partos sim partos não, abortos sim, abortos não, esperas intermináveis, mortes à porta de hospital, temos o costume para pior, 
- inflação melhorou um pouco,
- combustíveis é melhor não falar,
- preços na praça, supermercados, lojas antigas, uns desceram um pouco, uns estabilizaram mas por exemplo a fruta está pela hora da morte,
- habitação, empréstimos bancários para habitação, a piorar, 
- calor, o costume, esta semana para pior, 
- incêndios, o costume,
- Portugal, o costume!
AC

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