quinta-feira, 31 de agosto de 2023

CEREAIS, PÃO, . . . . saúde . . . . 
Ao observar há dias as imagens de um navio mercante a abrir a parte superior do compartimento que abarrotava de cereais lembrei-me do que há semanas me veio à cabeça nessa altura mas que, por motivos diversos, acabei por não dedicar alguns minutos e umas linhas ao que então tencionava fazer/ escrever. 

Mesmo que quase nenhum dia tenha ficado retido, que tenha sido logo autorizado a navegar, e mesmo que o destino fosse "relativamente perto", a viagem do navio seria de alguns dias com os cereais ali fechados.

Há quantos dias já estariam os cereais em armazém, depois da ceifa e antes de despejados para o navio?
Quantos bicharocos viveriam já no meio dos cereais?

Navio atracado no porto de destino, certamente iniciada a faina de descarga.
Com que gruas super desinfectadas os cereais são retirados de bordo?
Para que armazéns previamente limpos e desinfectados são depois  despejados os cereais?

Quantos dias (ou semanas? ou mais?) os cereais continuam armazenados até irem para as fábricas e serem transformados em farinhas?

Quanto tempo mais desde que as farinhas são ensacadas e, depois, distribuídas para as padarias, pastelarias, hotelaria, etc.?

E, FINALMENTE, uns dias, muitos dias depois, papamos o pãozinho, uns bolinhos etc.

Neste trajecto todo, que se faz aos cereais e aos bichinhos que dentro deles vão vivendo durante semanas e semanas?

Como, digamos assim, se desinfecta tudo para que as nossas entranhas acolham bem os "transformados"?

 COM QUÍMICOS!

Às vezes o acolhimento não é bom, e lá sai notícia - toxiinfecções, fungos, eventuais microtoxinas, infeções alimentares.

USA, Ucrânia e Rússia, os principais produtores mundiais de cereais.

Os cereais até serem farinhas levam com químicos para cima. Depois papamos. Ou não é assim?
AC

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