Apparatchik 

(escrito antes das 2250h, 4ABRIL 2025, antes do programa Contrapoder na CNN)

Esta palavrão do dialecto Russo que designa, o funcionário zeloso, o agente cinzentão venerando e agradecido ao chefe, o executor das tarefas menores sobretudo das que o chefe quer ver executadas mas que não fiquem ligadas a ele, enfim, na maioria das vezes de fraca categoria mas seboso/a e lambe-botas, pode aplicar-se fora da esfera Eslava. Aplica-se lindamente por todo o mundo.

É ver por exemplo o parlamento Europeu e sobretudo a comissão Europeia.

É ver o que se passa em certas organizações internacionais e nacionais.

É ver o que se passa na maior parte dos partidos políticos, nos outros países, como em Portugal.

Em todos os nossos partidos isso se verifica. 

A agremiação que tem por título Chega é um dos bons exemplos, mas os restantes partidos com assento parlamentar têm nas suas fileiras dentro e fora da Assembleia da República verdadeiros/as brilhantes "apparatchiks"!

Vem isto a propósito do ainda deputado PS Sérgio Sousa Pinto.

Este político, um dos que como quase todos começou/ cresceu na juventude partidária, creio que aprendeu muito com a proximidade a Mário Soares.

Pelo que se noticia por aí, Sérgio Sousa Pinto terá estado na reunião PS de aprovação das listas a concorrer ao combate eleitoral de 18 de Maio, e estava incluído em lugar elegível.

Mas no final, se percebi bem, informou o Pedrinho que não queria concorrer às eleições antecipadas, sair da lista, portanto.

Pelo que se percebe do que veio a público, e ele não desmentiu até agora, a sua decisão deve-se ao facto - e agora por palavras minhas - não estou para aturar esta equipa de merda. 

Eu, que sou mauzinho, creio que na cabeça dele deve ter estado um pensamento mais violento - o quê, ficar atrás destas apparatchiks, destas gajas?

António Cabral