sexta-feira, 25 de julho de 2025

POUR  ÉPATER  LES  BOURGOIS ou
PARA  ENGANAR  INCAUTOS

Andam por aí alegrias enormes com a dita venda do Novo Banco.
E vegetam sempre nos mesmos círculos de amizades certas criaturas que têm a habilidade de passar a vida como "segundos" proeminentes.

Vegetam em sítios vários, como por exemplo aos Domingos de manhã num conhecido poiso na Praça de Londres em Lisboa. 
E vegetam com outros "facilitadores" amicíssimos de rosáceos com e sem cartão militante, do grupo dos que reclamam a devolução integral dos tais 3200 milhões que dos nossos bolsos foram enterrados no Novo banco.

O actual secretário-geral do PS não faz a coisa por menos, quer de volta o "cacau" todo!

É sempre estimulante ler as entrevistas de certos "segundos"! 

Algumas coisas que me saltaram à vista:
- serão os franceses a ficar com o negócio, ganharam aos espanhóis.

- os franceses terão prometido várias coisas! Tem de se acreditar, NÉ?

- o preço acordado parece ter sido bom.

- é sempre estimulante, curioso, analisar ao detalhe certas declarações e as "nuances" singelamente nelas contidas, como por exemplo, aferir certas expressões e depois …… SORRIR. 
Veja-se por exemplo:

- dá mais confiança de que, “a médio/longo prazo, o Estado será reembolsado de tudo aquilo” que injectou no Novo Banco.

- Pagar mais cedo… pode acontecer. Mas isto terá de ser avaliado porque, sejamos realistas, a situação líquida do Fundo de Resolução 

- confere a certeza de que o Fundo de Resolução vai reembolsar os créditos que obteve. 

verifica-se aquela ideia que a longo prazo, ou a médio e longo prazo, isto é neutro do ponto de vista do Estado. Ou seja, o Estado será reembolsado de tudo aquilo que desembolsou.

AC

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