quinta-feira, 31 de julho de 2025

A  PROPÓSITO  DE  ESQUERDA
Atrevo-me a presumir que, para o sr Tavares, nele e no seu partido é que está a esquerda.

Atrevo-me a presumir que coisa idêntica está na cabeça do sr Raimundo, ou da Sra Mortágua, ou da Sra Inês.

Atrevo-me a presumir que coisa idêntica está agora na cabeça do sr Carneiro, como esteve antes na de Soares, Sampaio, Guterres, Sócrates, Seguro, Costa, Pedro Nuno.

Ah, também existem certos rosas, aparentemente sem cartão do partido, mas que têm vivido de sinecuras várias, umas "pro bono" outras bem pagas nas mais diferentes modalidades, dos tais que vieram do MES ou ainda mais à esquerda e se converteram ao PS, e são rosas que reclamam liminarmente que a única esquerda em Portugal é o PS!

Atrevo-me a presumir coisas idênticas quanto à direita (CDS, PSD, IL, Chega, PPM, etc.)

Mas o meu ponto hoje é a esquerda.

Legitimamente, pois há que respeitar todas as opiniões (concorde-se ou discorde-se), eles, na esquerda, bradem constantemente a sua superioridade moral, a sua pureza, o serem os únicos defensores dos direitos humanos, os ungidos pela decência, pela dignidade, pela transparência, pelo multiculturismo, pelo humanismo.

Natural e legitimamente, o cidadão comum como eu tem o direito de questionar as pregações destes senhores todos, de todos os da esquerda, e de todos os da direita, particularmente tendo presente o estado a que todos eles trouxeram Portugal. 

Ainda ontem ouvi um erudito de esquerda, dos muitos decentes à esquerda como vários decentes existem à direita, dizia ele às tantas mais ou menos isto - para bem do país era bom que Carneiro o fizesse, já que Costa nunca o quis!

Porque Portugal não está no estado em que está apenas por causa dos sucessivos governos, de várias cores, estamos assim por causa deles mas, também e muito, por causa dos outros sucessivos titulares de órgãos de soberania a saber, sucessivos Presidentes da República, sucessivos Juízes dos tribunais todos, e sucessivos parlamentares.

Claro que a esse festim se juntaram, certos sindicatos e ordens profissionais que, além de desempenharem (E AINDA BEM) o seu constitucional e legítimo poder, extravasaram e extravasam  constantemente das suas competências, para tentar nas ruas o que nas urnas continuam a não conseguir. 

Os brilhantes resultados estão bem à vista de todos.

Por este andar talvez até um destes dias a Albânia nos ultrapasse.

Tenham um bom dia. Saúde e boa sorte.
E muita paciência.

António Cabral (AC)

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