segunda-feira, 21 de julho de 2025

E  ASSIM  PROSSEGUIMOS . . . .

Quem entra no
Centro de Saúde de Rio Tinto, em Gondomar, nota desde logo que o espaço está repleto de ventoinhas. São, nesta altura, a única forma de refrigeração do espaço. Naquela Unidade de Saúde Familiar, os aparelhos de ar condicionado deixaram de funcionar há um ano, no verão de 2024.

O problema é de tal forma significativo que o Centro de Saúde colocou, no início do mês, um aviso à porta a alertar que “há um ano que a Câmara Municipal de Gondomar tem conhecimento” deste problema, que persiste. Também era possível ler um outro aviso: “Pode ser necessário ponderar o encerramento da prestação de cuidados programados, na medida em que não estão asseguradas as mínimas condições de segurança”. Mas os avisos foram, entretanto, retirados depois de o caso ter sido notícia em vários órgãos de comunicação social.

O caso é do conhecimento público e da instituição que tutela o edifício do centro de saúde. O Observador falou com a
vereadora com o pelouro da saúde na Câmara Municipal de Gondomar, Cláudia Vieira, que confirma ter tido conhecimento da situação aquando da notificação enviada pela Unidade de Saúde Familiar. “Foi um problema que nos foi reportado há cerca de um ano. Na altura, a equipa técnica, que se deslocou, conseguiu mitigar o problema fazendo substituição de peças, ou seja, deixou o equipamento a funcionar razoavelmente, mas, efetivamente, não é um problema que se resolva com uma intervenção técnica” desta natureza, explica. Para resolver o problema será necessária a “remoção de todos os equipamentos e a instalação de um equipamento novo em todo o edifício”. Todavia, Cláudia Vieira salienta que “o equipamento está a funcionar, só não tem capacidade para fazer o frio necessário para arrefecer as salas devidamente”.

Mas o que está na génese do problema? De acordo com a vereadora da saúde, é uma “
situação que tem um histórico”. “Recebemos a transferência de competências há cerca de dois anos e recebemos edifícios com mais de 20 anos, como é o caso deste centro de saúde. Estes edifícios há muito não recebiam qualquer intervenção de requalificação. O ar condicionado que lá está tem, precisamente, a mesma idade do edifício”, esclarece.

A Câmara Municipal diz estar
empenhada em resolver o problema, mas explica que vai ser precisa uma “obra estrutural”, que pode levar algum tempo. Garante, contudo, estar em contacto permanente com a Unidade de Saúde Familiar. “Já tivemos uma reunião com os coordenadores, com a unidade de gestão e a direção do centro de saúde para explicar quais as diligências que estamos a adotar. Temos de obedecer ao processo de contratação pública”, acrescenta ao Observador.

Os utentes e funcionários são obrigados a lidar com o calor intenso, que agudiza com as cada vez mais frequentes sequências de dias muito quentes. Há relatos de indisposições entre os utentes devido às temperaturas elevadas dentro de portas. “No email que os coordenadores dirigem à Câmara Municipal reportaram que tiveram
pessoas que, na sala de espera, se sentiram mal e desconfortáveis com o excesso de calor”, adianta a vereadora. Por isso, sublinha que compreende a “insatisfação tanto dos profissionais de saúde como dos utentes” e que “se fosse um processo de resolução simples já estava resolvido há muito tempo”.

(lido por aí) (sublinhados da minha responsabilidade)

Conclusão, não é um processo simples, senão, já estava resolvido.
E adoro a frase - pode levar algum tempo!

Mais um excelente exemplo do poder local, do tal poder junto dos cidadãos, que resolve os problemas. Do poder local e do poder central, sempre a transferir . . . . . 

E que, naturalmente, nada tem a ver com planeamento, responsabilidade, falta de organização, e falta de dinheiro.

De certeza que festas, transportes de idosos para passeios e etc. isso não falha!


E assim prosseguimos.
Assim prossegue calmo e sereno, este lindo país da primeira linha da UE. Catita.

E por isso continuamos a exportar talentos, tantos que temos, que depois ficam cá poucos, e por isso tudo se vai passando como diariamente se constata, em todos os sectores da sociedade. 

Rio Tinto é só mais um exemplo dos milhares que bem nos elucidam sobre o estado de desenvolvimento do país e sobre o bem-estar dos portugueses.

Como diz a vereadora, isto tem um histórico.

E entre os históricos famosos (??), temos o exemplo do mole "o melhor de nós todos" que se pirou e andou anos a preparar o caminho para a sua internacional vidinha (internacional socialista, Davos, Bildeberg), temos um outro que também se pirou, o insuportável conhecido como o habilidoso virador de páginas, temos um outro que também se pirou (acho que continua MRPP, mas dizem ex-MRPP) e, infelizmente, temos um outro e que não O exportámos a tempo, antes de se tornar o insuportável comentador do reino.

ISTO tem um histórico, em que os históricos fingem nunca ter tido nada a ver com o estado a que conduziram este Estado.

António Cabral (AC)

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