segunda-feira, 29 de setembro de 2025

H I S T Ó R I A
O que é a história?

Há quem defenda que o historiador deve pesquisar arquivos, analisar documentação, apurar certezas quanto a datas e acontecimentos.
Há quem defenda a formulação até de certas leis baseadas nas análises levadas a cabo.
Neste caso, chamam-lhe a História - ciência.

Há quem defenda e prefira descrições belas do passado, acontecimentos, tragédias, batalhas, etc. 
Neste caso, chamam-lhe a História - arte.

Há quem defenda e prefira um olhar para o passado procurando distinguir o bom e o mau, o belo e o feio, de que se retirem normas para os tempos contemporâneos.
Neste caso, chamam-lhe a História - ética.

E há, naturalmente, quem defenda e pratique uma amálgama delas.

Naturalmente que deve prevalecer um estudo histórico honesto, de algum modo um estudo com carácter científico.

Mas a história é vida, e não deve ser reescrita ao sabor de modas e ideologias. 
E importa a veracidade dos factos, rigor objectivo, sendo certo que historiador é "pessoa", vivendo na actualidade.

Estas linhas a propósito do 25 de Abril e do 25 de Novembro.
Na minha opinião, a história sobre esses eventos continua com muitos  "obscuros". 
Particularmente o 25 de Novembro.

Basta ver as reações sobre a decisão do governo levar a efeito a comemoração dos 50 anos passados sobre o 25 de Novembro de 1975, comemoração delineada tosca e grosseiramente, com entorses históricos (opinião pessoal naturalmente) e, ainda por cima, uma comemoração que creio "capitaneada" pelo insuportável Nuno Melo.
Falarei sobre isso em texto separado.

Tenham uma boa 2ª Feira.
Saúde e boa sorte, bom início de semana.

António Cabral (AC) 

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