Pela voz de Paulo Rangel o governo português reconheceu o Estado da Palestina. E Marcelo em NY declarou tonitruante que o governo tem o seu pleno apoio.
Claro que nenhum jornalista português incomodou esta palrador porque é que há muito pouco tempo declarou não ser oportuno falar na questão.
Alguns do costume acham que é palerma quem considere que esse reconhecimento em grande medida favorece o terrorismo, concretamente o Hamas.
Eu respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, depois discordo ou concordo com essa opinião.
Quanto aos inchados que consideram palermas eu e outros, democraticamente deixo à consideração o seguinte:
- O próprio Abbas declarou já publicamente que quer que o Hamas desarme, e condenou ataques a Israel.
- O que Israel vem fazendo é bárbaro e inqualificável.
- Ao reconhecer-se nesta fase o Estado da Palestina, sem ter tido concretizados este três aspectos,
- Libertação de todos os reféns e entrega dos corpos dos mortos,
- Desmilitarização real do HAMAS,
- Planeamento temporal, concreto de eleições democráticas na Autoridade Palestina, sem a participação do Hamas,
esse reconhecimento favorece quem?
A terminar, e deixando claro que, se respeito porque respeito a opinião de quem acha "palermice", também considero que neste caso se pode aplicar a frase célebre creio que de Louçã: a tua tia é que é palerma!
AC
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