Lisboa, como aliás várias cidades na Europa, oferecem certos coisas especiais, reservadas, discretas.
Há quem lhes chame luxos (???).
Eu prefiro chamar-lhes covis, teoricamente para uns copos e….mas creio que são sobretudo,
- para combinar negociatas à margem da lei,
- para combinações de fuga ao fisco,
- para receber informação reservada de autarquias, banca, etc.,
- para festas privadas de gente fina,
- etc.
Uma coisa curiosa (para mim naturalmente) é vir periodicamente a saber-se de certas coisas, umas por relações que a vida me proporcionou, outras (mas escassas, pois os e as "caviar" escondem sempre o mais possível tudo o que fazem e frequentam que não condiz com o que publicamente apregoam e berram, seja colégios para abrir oportunidades etc.) noticiadas mas muito superficialmente.
Mais uma vez se vão sabendo algumas coisas que se passam neste mundo das campanhas eleitorais, seja convites depois de repente recusados por "envergonhamento", seja listas de apoiantes, seja processos ínvios de candidaturas, etc.
A triste realidade da política nacional, a triste realidade da sociedade portuguesa, onde vicejam a mais completa e descarada ausência de vergonha na cara quando não, a mais completa e descarada ausência de tudo.
Servir a sociedade?
Náaaa !
Servirem-se dos cargos para que são eleitos e nomeados.
Viverem eles e elas e amigalhaços sempre à mesa do OE e proporcionando sempre negociatas.
Felizmente ainda vai havendo umas quantas excepções, em quase todas as cores partidárias.
Refiro-me a partidos políticos como o PCP, PS, PSD, não me refiro a agremiações!
António Cabral (AC)
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