quarta-feira, 17 de setembro de 2014

No País com cada vez mais imparidades
Durante o recente e alargado período andando por aí, algum tempo meditei sobre uso / existência de blogues.
Não tenho que analisar os outros. A razão principal para o arranque do meu a 11 de Dezembro passado é a fotografia, sendo eu um fraco amador do ponto de vista técnico. Mas é uma paixão. Naturalmente também, e aproveitando o espaço, ir dizendo umas palavras sobre a envolvente, sobre o meu País e o estado a que isto chegou, porque não?
Leio, observo, procuro pensar sobre as coisas, procuro exercer ponderação equilibrada, pois são muitos os matizes de cinzento. Haverá, porventura, preto e branco.

Não entro nas bisbilhotices, nas futilidades, não tenho ânsias de afirmação, nem escrevo tendo por base - "comento logo existo" - não apregoo moralidades, procuro não ser indecente.
Mas porque não deixar alguns desabafos que, não sendo nunca advogado em causa própria, ainda assim atrevo-me a pensar que os meus desabafos não serão impertinentes, mal educados, ofensivos, ainda que possa conceder, possuam aqui e ali uma vertente mais dura no plano da assertividade?

Haverá alguma resmunguice, quase um ligeiro azedume. Mas, caramba, na profissão e na envolvente neste meu desgraçado País, cada vez mais lembro algumas lições de física nos velhos tempos liceais, pelo que digo, isto está muito em movimento acelerado para o lado mau!

No que à envolvente respeita os "Antónios" continuam sempre na berra.
Agora, à conta da proposta da redução do número de deputados para 180, que está na CRP como limite mínimo, lá se soltou a messiânica criatura com os argumentos do costume. Ai Jesus que é um favor ao PSD, ai que ele quer eliminar os partidos "piquenos" (para citar a Dra Ferreira Leite).
Enfim.

Para pessoas já muito empedernidas como eu, e ainda por cima vendo o coro de apoiantes angustiados ao lado de Costa (tipo Lacão), fica-me a convicção profunda que querem tudo na mesma, para manter os amigos e entachados! E as ligações tentaculares. Portanto, quais incompatibilidades! Há que manter a actual qualidade dos deputados, as direcções partidárias é que sabem.
Desgraçado país.

e com isto nada mais,........pintassilgos não são pardais!

Sai uma fotografia.

António Cabral (AC)




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