sábado, 15 de novembro de 2014

Coisas peculiares em Portugal

Neste desgraçado País, quando nos atrevemos a pesquisar notícias na internet, encontramos sempre coisas peculiares. Umas pequeninas outras maiorzinhas.
Fui sempre servidor do Estado, nunca tive quotas em empresas. Mas de certeza que se fosse sócio de alguma, e ainda que sem intervenção directa na gestão corrente, não assobiaria para o ar em relação ao negócio no qual tinha uma quota.

Fui sempre servidor do Estado. Tive chefias várias, agradaram-me mais umas que outras, como presumo acontece em todas as profissões. Mas uma coisa é certa, se me perguntarem com quem comecei a vida activa/profissional, sei dizer quando foi, onde, e o nome do chefe de então. Parece-me curioso haver quem se esqueça do nome daquele que lhe deu a mão no início da carreira profissional/política. Mas o que se vê mais por aí é gentinha miudinha, manhosa, e não agradecida.

A vida proporcionou-me ter uma casa numa aldeia na Beira-Interior. Se eu fosse como certos pantomineiros que por aí andam, quando me interrogassem sobre ela diria - Ah é um pequenino palheiro, que herdei, só dá para guardar umas bicicletas!!

O mais alto magistrado da Nação ( é de facto alto), a propósito da indústria do calçado, pareceu-me que elogiou os empresários, e bem, acho. Talvez tenha visto mal, mas pareceu-me que podia ter dito alguma coisa equivalente quanto aos trabalhadores.

Futebol. Vi que Portugal marcou um golo hoje, sofrido. Ainda bem, e digo isto com sinceridade, apesar de eu ligar pouco ao futebol. Desgosta-me que o considerem quase só o DESPORTO. Temo, que dificilmente nada melhor definirá o terceiro mundismo de um país do que a sobrevalorização do mundo do futebol, no contexto geral dos acontecimentos e problemas da sociedade.
AC

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