Um indicador do nosso atraso?
Como este exemplo, em Lisboa, no casco velho, existem imensos. Em Lisboa, em outras cidades, em vilas, e em aldeias então nem se fala.
Não sou jurista, não sou senhorio, nem inquilino.
Quando ouço e leio os folhetos/ separatas e artigos sobre construção civil, recuperação de imóveis, etc, recordo que esta conversa da treta decorre há décadas. Naturalmente que se devem acautelar interesses, direitos, de todas as partes.
Mas, então o interesse geral da sociedade, a manutenção de património?
Vim isto a propósito do estado calamitoso a que chegaram edifícios vários, por todo o País, mas também por verificar editais colocados por uma Câmara Municipal de uma vila, nas portas de casas velhas abandonadas. Editais que, creio, mostram que existe legislação suficiente para se actuar contra o desleixo e o abandono. Mas, claro, alguns edis não querem incomodar certos donos de imóveis, vá lá saber-se porquê. De certeza que não é só porque algumas pessoas, infelizmente, estão numa fase difícil e não podem abalançar-se a obras de recuperação. Mas, foi sempre assim?
AC
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