sábado, 4 de novembro de 2017

BEM SEI QUE POUCAS ÁRVORES NÃO SÃO FLORESTA
Hoje almocei com um dos meus amigos num modesto restaurante aqui da terra, com preços aceitáveis e muito bom e variado peixe.
Marquei mesa ás 1130h, pois a freguesia é sempre muita. 
Como sempre acontece, neste e em outros lugares públicos pode observar-se o que nos rodeia. Mais uma vez fiz o meu registo. Cerca de metade dos comensais conheço de vista. 
Concretamente observei uma família conhecida, com evidências de vida financeiramente folgada, folga derivada sobretudo do avô; ela, a avó, ainda professora em escola secundária; depois, a filha deles, o genro e três netos numa escada de idades que arrisco entre os 10/12 e 6.
Um violento ataque ao pão e à manteiga; o mais novo dos miúdos sentado; os outros de joelhos na cadeira; a mais velha das crianças com um mini IPAD, armado em cima do prato, os outros miúdos cada um com telemóvel todos nos jogos. 
A avó meio deitada sobre a mesa olhando o infinito, não deve demorar muito a ter problemas na coluna. A filha com uma postura mais direita absorvendo telemóvel. O avô/ pai/ sogro de fato de treino azul, bebendo imperial; o genro absorvendo telemóvel e coca-cola. Durante a refeição o genro sempre olhando o telemóvel entre garfadas.
Eu sei, umas poucas árvores não serão a floresta, mas este é o panorama que observo cada vez mais. Já nem quero muito referir que mastigavam de modo a ver-lhes o estômago.
É como isto anda. Como será em casa, na escola, etc?
Depois é o sr António ou o sr Luís para aqui e para ali........
AC

1 comentário:

  1. Eu também fui almoçar no burgo coma família.. E, dei logo de caras com o maior passarão da nossa terrinha!!.. É a vida!!..

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