sábado, 24 de novembro de 2018

EU  por  AÍ, e  as AVES
Quem tem a gentileza de visitar este modesto blogue, há muito que se terá apercebido que tenho podido, felizmente, vaguear bastante pelo País, parte Continental.
Para lá do aspecto saudável que é o calcorrear, as caminhadas, sempre de Nikon na mão, conhecem-se exemplos variados de património edificado, aldeias a extinguir-se, o ponderar sobre o nosso País e, designadamente, encontrar-se gentes do interior despovoado, vislumbrar-se diversidades várias.
Pelos campos, uma das coisas que mais me fascina são as aves.
Mas as tipas são tramadas.
Mesmo sorrateiramente, mesmo munido da objectiva 500, é tramado apanhar muitas delas. Algumas nem tanto.
Nunca apanhei/ encontrei, a cotovia, a carreirola, o estorninho, o gaio, o rabilongo, a pega, o gaivão, o pica-pau, o guarda-rios, o abelharuco, a poupa, a coruja, falcão, peneireiro, águia pesqueira, 
Já encontrei mas não consegui fotografar, por exemplo, a gralha das rochas, o corvo, o cuco, o mocho, o abutre, águias e milhafres, maçarico.
Já encontrei e fotografei, por exemplo, melro, pardal, andorinha,  grifo, gaivota, corvo marinho, gansos, patos, galinhas e galos, garças branca e cinzenta, colhereiro, cegonhas, flamingos, pombos, rolas do mar, perus, guincho comum, papagaio, arara, pernilongo.
Mas não desisto!
Não desisto nisto da fotografia, nem desisto de me insurgir contra a bovinidade que assalta grande parte dos meus concidadãos, que se deixam ludibriar pela cambada de aldrabões e intrujões que, pandegamente, designam por habilidosos.

António Cabral (AC)

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