sexta-feira, 16 de novembro de 2018

E silêncio é coisa que, infelizmente, muitos consideram não ser devido, como hoje, mais uma vez, se verificou. 
É como está Portugal.
Para lá de se ser católico ou não, praticante ou não, na presença de alguém que deixou de estar entre os vivos, ao menos nas últimas horas em que o corpo inanimado está ali, algum respeito, pela pessoa, e pelos amargurados familiares directos e pelos "compadres".
Todos sabemos que não ficamos cá, mas quando bate à porta não é nada fácil. Nada fácil. 
Custa muito a engolir e os óculos escuros pouco disfarçam.
Que descanse em paz que bem merece, ao fim de 90 anos, nos quais 40 vendo-se súbita e tragicamente viúva. 
Deixa uma profunda saudade.
AC

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