segunda-feira, 22 de junho de 2020

A TUGOLÂNDIA.
As Ilusões e a Realidade.
Ou o que isto sempre foi.
As ilusões são mais poderosas que a realidade? 
O contrário? Não sei.
Mas sei o que é a nojenta propaganda, sei o que criam de ilusões, e conheço muito da realidade nacional.
Conheço, e não só eu, os políticos todos conhecem, mas passam décadas a mentir, a criar ilusões, a prometer o que não vão concretizar.
Como muito justamente dizia há tempos um homem que respeito, onde fica a DIGNIDADE?
As autarquias todas, mas por exemplo, Gondomar, Seixal, Sintra, Setubal, Barreiro, Castelo Branco, Loures, Almada e muitas outras, sabem há décadas de tudo e mais alguma coisa dentro dos seus concelhos, mas sempre fecharam os olhos aos "Jamaica" e aos bairros na orla da Caparica e a muitos similares por esse país fora.
Culpando sempre apenas os governos centrais, certamente com algumas culpas no cartório, mas.....
A PANDEMIA não foge à regra geral da vida, e que é, tudo tem prós e contras, um pró ou um contra que seja.
A PANDEMIA teve/tem a vantagem de mostrar aos milhares / milhões de concidadãos o que muitos sabem há décadas.
Um País, muito desigual, pobre, desequilibrado, cheio de problemas sociais, cheio de Jamaicas, com milhares e milhares de pessoas com uma vida desgraçada, enquanto uns basbaques se entretêm com eutanásia droga e etc. e outros fazem selfies e propaganda.
Quando alguns se atrevem a apontar desigualdades, poucas vergonhas, etc., e quando disso falam e nisso insistem há anos, são apelidados de tremendistas, de pessimistas, de estarem a ser muito duros nas apreciações, de racistas, de fasssssistasssss, etc.
Antes da pandemia os comboios e os barcos e as camionetas vinham para Lisboa atulhados de gente como sardinha em lata.
A mando da D.Graça, D.Temido, Dom Marcelo, Dom Costa passaram a andar com metade da lotação. MILAGRE!
Ana Sá Lopes no jornal Público de 20 de Junho, página 8, explicita o ar basbaque dos nossos responsáveis.
A jornalista é de uma extrema elegância e delicadeza, adjectiva os nossos responsáveis com muita educação mas, por outro lado, a mim parece-me que com tal comparação ela ofende os basbaques. 
O que é chato.
AC

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