domingo, 28 de junho de 2020

A PROPÓSITO da PANDEMIA
A pandemia colocou a nu imensas coisas no nosso desgraçado e massacrado País.
Por outro lado, a coberto da pandemia, criou-se muito nevoeiro ou seja, como escrevi em posts anteriores, com a pandemia imensos assuntos e problemas ficaram no “limbo”. 
Muitos, muito convenientemente para a tralha dirigente, ficaram esquecidos.
Porventura, entre os vários aspectos negativos surgidos, pode ter sido um certo exacerbar de questões e dificuldades sociais, pobreza extrema, pobreza, indiferença, radicalismos vários, intolerância, etc.
Como sempre acontece, dirigentes nacionais e autárquicos houve que se têm saído melhor e outros nem por isso.
Mas, de entre muitas coisas que observei nestes últimos três meses, uma delas tem a ver com a conversa balofa, cheia de vacuidades, cheia de politicamente correcto mas, espremido, nem uma gota sai.
Por exemplo, anunciar a aprovação de um plano para integração de migrantes, um plano considerado como um instrumento estratégico para integrar pessoas e para fomentar coesão social é muito bonito, certamente, mas a conversa ser balofa e nada se explicar em concreto desse plano, como se concretizará no terreno, não passa de mais uma coisa para tuga tonto e embasbacado abrir a boca de espantação.
O que se vai fazer na prática? Que plano?
Como fazer? Que plano?
Surgem casas de repente? Que plano?
Surgem hipóteses de emprego? Que plano?
Nas zonas residenciais paupérrimas, vai melhorar o abastecimento/ fornecimento das “utilities”? Que plano?
Tanta conversa de chacha!!!! 
No fim, tudo na mesma mas com belos discursos.
AC

Ps: não estou a falar / escrever à toa, há disto por aí.

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