Por mais de uma vez referi aqui no blogue as minhas ligações familiares a médicos e enfermeiros, salientando que isso me deu uma visão diferente do SNS e das questões várias no âmbito da saúde.
Não sou um entendido na matéria, não tenho formação específica, naturalmente, mas se desde 1969 convivo com médicos e enfermeiros que, por razões óbvias me falaram durante décadas sobre estes assuntos, estou concerteza com um panorama muito diferente do de muitos cidadãos comuns que não tiveram/ têm esse privilégio que as circunstâncias da vida me ditaram.
Isto dito, e contrariamente a muitos que provavelmente se encantaram com a decisão do governo e ao mesmo tempo logo se desencantaram com as posições já assumidas por parte da academia e etc, nada me espantou, nem uma coisa nem a outra.
Estão certamente contra a proposta do governo, a ordem dos médicos, estudantes de medicina, a academia como já referi e, porventura, é capaz de haver muitos políticos também.
Estou agora ansioso por ouvir as considerações do professor Marcelo sobre o assunto. Não devem tardar ou, então talvez apenas quando daqui a uns dias condecorar pessoal de saúde.
Proposto aumentar o número de vagas no curso de medicina.
A decisão do aumento das vagas fica ao critério dos responsáveis na academia.
Esses responsáveis, se corresponder à realidade o que li, já disseram, JAMAIS !
Os que são contra a proposta de aumento de vagas reafirmam que não faltam médicos em Portugal.
Diz-se mesmo - "total ausência de necessidade de mais escolas médicas em Portugal, quer privadas ou publicas, que apenas contribuirão para engrossar o numero de médicos sem saída”.
Como sempre na vida a razão nunca está 100% de um determinado lado.
Aumentar o nº de vagas acarreta algumas complicações logísticas em determinados estabelecimentos de ensino. Tanto quanto sei não em todos.
A questão deveria ser estudada ponderadamente, agregando todos os interessados/ envolvidos.
Parece-me perfeitamente escusado, para não dizer estúpido, rejeitar imediata e liminarmente a questão "aumento de vagas".
Que mais não fosse para evitar que nos cidadãos comuns cresça e se alicerce a convicção de que neste assunto há provavelmente um bocado de cada dos seguintes aspectos:
> corporativismo exacerbado da classe médica,
> julgamentos em causa própria,
> manutenção de privilégios não confessados,
> defesa intransigente de lugares por parte da classe médica,
> pouca ou nenhuma preparação deste assunto por parte do governo.
Como em todas as profissões e sectores, existem bons e maus profissionais, profissionais interessados e dedicados.
Os médicos não são excepção.
Quase a terminar lembro-me sempre de vários episódios e realidades inacreditáveis no início da telenovela dos médicos dentistas Brasileiros a querer vir exercer em Portugal.
Tal como em relação a um português de gema formado na República Checa que, para conseguir poder exercer medicina cá depois de obtido o canudo lá, viu-se em palpos de aranha durante muito tempo.
Fica-me a sensação de que estamos com o mesmo género de processos com esta história do desejo/ da negação de abrir mais vagas para Medicina.
A terminar, sempre achei muita graça (!!!) à contagem do nº de médicos em Portugal.
Dizem que não faltam.
Vai-se ver os quadros nas mais diversas unidades de saúde do País e.............. fica-se esclarecido.
Vai-se ver a quantidade de médicos que já não tem idade para fazer “bancos” e............... fica-se esclarecido.
Vai-se ver como está a assistência médica por exemplo nas Beiras e ................fica-se esclarecido.
Vai-se ver quantos cardiologistas tem o hospital de Beja e..................... fica-se esclarecido.
Vai-se ver se os médicos espanhóis estão a continuar a dar assistência em algumas das nossas aldeias na fronteira e.............. fica-se esclarecido.
Aguardemos.
AC
Como sempre na vida a razão nunca está 100% de um determinado lado.
Aumentar o nº de vagas acarreta algumas complicações logísticas em determinados estabelecimentos de ensino. Tanto quanto sei não em todos.
A questão deveria ser estudada ponderadamente, agregando todos os interessados/ envolvidos.
Parece-me perfeitamente escusado, para não dizer estúpido, rejeitar imediata e liminarmente a questão "aumento de vagas".
Que mais não fosse para evitar que nos cidadãos comuns cresça e se alicerce a convicção de que neste assunto há provavelmente um bocado de cada dos seguintes aspectos:
> corporativismo exacerbado da classe médica,
> julgamentos em causa própria,
> manutenção de privilégios não confessados,
> defesa intransigente de lugares por parte da classe médica,
> pouca ou nenhuma preparação deste assunto por parte do governo.
Como em todas as profissões e sectores, existem bons e maus profissionais, profissionais interessados e dedicados.
Os médicos não são excepção.
Quase a terminar lembro-me sempre de vários episódios e realidades inacreditáveis no início da telenovela dos médicos dentistas Brasileiros a querer vir exercer em Portugal.
Tal como em relação a um português de gema formado na República Checa que, para conseguir poder exercer medicina cá depois de obtido o canudo lá, viu-se em palpos de aranha durante muito tempo.
Fica-me a sensação de que estamos com o mesmo género de processos com esta história do desejo/ da negação de abrir mais vagas para Medicina.
A terminar, sempre achei muita graça (!!!) à contagem do nº de médicos em Portugal.
Dizem que não faltam.
Vai-se ver os quadros nas mais diversas unidades de saúde do País e.............. fica-se esclarecido.
Vai-se ver a quantidade de médicos que já não tem idade para fazer “bancos” e............... fica-se esclarecido.
Vai-se ver como está a assistência médica por exemplo nas Beiras e ................fica-se esclarecido.
Vai-se ver quantos cardiologistas tem o hospital de Beja e..................... fica-se esclarecido.
Vai-se ver se os médicos espanhóis estão a continuar a dar assistência em algumas das nossas aldeias na fronteira e.............. fica-se esclarecido.
Aguardemos.
AC
Sem comentários:
Enviar um comentário