domingo, 21 de agosto de 2022

O  ALGORITMO
Para os matemáticos, os cientistas, os dedicados à computação, o algoritmo é coisa trivial.
Para a maioria dos cidadãos o algoritmo será porventura uma coisa "esquisita".

Mas em Portugal há imensos socialistas e acólitos, no governo e fora dele, para quem o algoritmo é coisa banal. Tratam-no "tu cá tu lá".

De uma forma muito para lá da sua definição clássica - é uma sequência finita de acções executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema - nomeadamente este governo usa exaustivamente o algoritmo como ferramenta de governação. 

Porque o actual governo sabe que o algoritmo - é um procedimento preciso, não ambíguo, padronizado, e espera sempre que resolva os problemas, antecipando até eventuais falhas.

E, portanto, o actual governo vem ostentando o algoritmo a torto e a direito. Mais recentemente, houve até a curiosidade de na TV uma governante de segunda categoria ter referido que o ardido na Serra da Estrela até foi inferior ao que tinha vaticinado o algoritmo. Não foram estas as exatas palavras, mas foi isto.

A alarvidade está a níveis estratosféricos.

Aguardo a tomada de posse de várias algoritmos para substituir, o Presidente da República, o Primeiro Ministro, os ministros da administração interna e das infra-estruturas e da saúde e da educação, e da defesa bem como a secretária de Estado da administração interna.
AC

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