S E C A
SECA, tanto pode querer referir-se à desgraça que nos atormenta, não chove, rios e ribeiras uma lástima e muitas ribeiras secas ou, então, querer resumir a triste prestação de algumas criaturas empoleiradas em ministérios, secretarias de Estado, gabinetes ministeriais, autarquias, etc.
Quanto a esta SECA política, a televisão aqui na aldeia anda normalmente desligada. Até pouco sei dos incêndios. O vizinho dá-me notícias.
Refiro-me à SECA /ausência de água. Hoje de manhã cedo, estava em Idanha-a-Nova à abertura do supermercado, para fugir ao "bafo".
No regresso, passei por cima da ribeira de Proença, parece o Kalaari!
E se as consequências são más para nós dei-me conta que para certa bicharada a coisa deve estar muito difícil.
Por exemplo, como andará a vida da bicharada que vive muito à conta da água, a começar pelos mosquitos, agora que a ribeira está como está?
Os chamado bichos de água não devem andar felizes.
Estou a lembrar-me por exemplo, do escaravelho de água, do barqueiro que usa as patas traseiras como remos, o alfaiate (gerris lacustris), da larva da libélula, a aranha lobo rústica, o escorpião de água que é uma espécie de percevejo aquático. Para não falar de outros.
Isto não está fácil, para ninguém à superfície deste cada vez mais tonto planeta.
Bem, mais rigorosamente, o planeta não tem culpa nenhuma da "bicharada" que por cá anda!
AC
Sem comentários:
Enviar um comentário