segunda-feira, 22 de agosto de 2022

S E C A

SECA,  tanto pode querer referir-se à desgraça que nos atormenta, não chove, rios e ribeiras uma lástima e muitas ribeiras secas ou, então, querer resumir a triste prestação de algumas criaturas empoleiradas em ministérios, secretarias de Estado, gabinetes ministeriais, autarquias, etc. 

Quanto a esta SECA política, a televisão aqui na aldeia anda normalmente desligada. Até pouco sei dos incêndios. O vizinho dá-me notícias.

Refiro-me à SECA /ausência de água. Hoje de manhã cedo, estava em Idanha-a-Nova à abertura do supermercado, para fugir ao "bafo".

No regresso, passei por cima da ribeira de Proença, parece o Kalaari!

E se as consequências são más para nós dei-me conta que para certa bicharada a coisa deve estar muito difícil.

Por exemplo, como andará a vida da bicharada que vive muito à conta da água, a começar pelos mosquitos, agora que a ribeira está como está?

Os chamado bichos de água não devem andar felizes. 

Estou a lembrar-me por exemplo, do escaravelho de água, do barqueiro que usa as patas traseiras como remos, o alfaiate (gerris lacustris), da larva da libélula, a aranha lobo rústica, o escorpião de água que é uma espécie de percevejo aquático. Para não falar de outros.

Isto não está fácil, para ninguém à superfície deste cada vez mais tonto planeta. 

Bem, mais rigorosamente, o planeta não tem culpa nenhuma da "bicharada" que por cá anda!

AC

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