SAÚDE, SNS, UNIDADES DE SAÚDE, ETC.
Que existem dificuldades sabe-se de há muito. Causas diversas.
Por razões da vida/ familiares a espaços aqui tenho deixado algumas palavras sobre o assunto sobre o qual, pelas razões que em tempos expliquei, tenho uma razoável/ real noção.
Pela boca do novo ministro da saúde ficámos a saber que ele se espantou um pouco com a situação concreta encontrada na área que agora tutela. É caso para dizer - Ahhh.
No sistema de saúde nacional (SNS, unidades de saúde privadas, e unidades de saúde de cariz social) as situações e problemas atingem e envolvem sempre os mesmos: os cidadãos a necessitar de cuidados de saúde, o pessoal de saúde (médicos, enfermeiros, assistentes, etc.), e as infra-estruturas (hospitais, centros de saúde, unidades de saúde familiar, ambulâncias, todos os diferentes e diferenciados equipamentos, etc.). Em tudo isto há a questão do dinheiro, do OE, da falta dele no OE, de prioridades, de investimento privado, e dos cidadãos em função do qual escolhem como se querem cuidar. Muitos não têm escolha!
O ministro Pizarro tem dito que os vírus sazonais e bactérias são em grande parte culpados de algumas aflições, de que há uns problemazitos, mas……..
Deixo ao ministro Pizarro um dos muitos exemplos de problemazitos.
Curiosamente, no mesmo número do jornal "Setubalense" vem anunciada a entrada em funcionamento de uma unidade de saúde da CUF. Diz-se por aí que é o primeiro passo para um futuro hospital.
Mas existem outros aspectos a considerar neste panorama global nacional que é a prestação de cuidados de saúde à população como, população sem médico de família, população que se atira para as urgências hospitalares porque em situações de aflição não têm onde acorrer.
Mas refiro-me também por exemplo às ordens dos médicos e dos enfermeiros.
Há tempos houve (em Setúbal) um triste caso, e muito badalado, do nascimento de uma criança com graves deformações faciais. Ao que julgo saber o médico a quem foram imputadas graves responsabilidades pelo caso foi expulso da ordem dos médicos.
Mas, desde violações de grávidas, a infrações deontológicas graves, qual é a situação concreta quanto aos perto de 2 ou mais milhares de casos supostamente em apreciação no orgão jurisdicional da Ordem dos Médicos?
Idêntica questão coloco no que se refere aos enfermeiros.
Quando passamos à analise dos discursos, seja de bastonários das "Ordens", seja de responsáveis secundários das "Ordens", seja de governantes, seja de administrações de unidades de saúde nomeadamente hospitais, encontramos sempre as palavras - os recursos não dão para tudo, as boas práticas, o cumprimento das regras éticas, a qualidade da medicina, inadmissíveis negligências médicas, inadmissíveis comportamentos profissionais incorrectos, necessário o reforço de meios etc.
Aparentemente, cautelosamente para não dar demasiado nas vistas, o ministro Pizarro vai dando sinais de que algo virá a ser feito ao contrário do desastre global concretizado por "Marta que a saúde teme".
Aguardemos, na certeza de que o que se verifica nos concursos por preencher, médicos e outros, na velhice de muitos equipamentos designadamente em centros de saúde e unidades de saúde familiar, na área dos cuidados paliativos e cuidados continuados, nas carreiras de todo o pessoal de saúde em serviço no SNS, é fruto de muitos governos mas muito em particular dos governos socialistas que mais tempo têm de governação nas últimas 3 décadas.
Actualmente ainda só estão no poder há sete anos mas como Passos Coelho não os deixa governar………..
AC
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