COMO AVALIAR O ESTADO DA ECONOMIA?
Como se avalia o estado da nossa economia?
Como se avalia o estado da nossa economia?
No dizer de um reputado aldrabão político, esta é mais uma das inúmeras coisas que nada interessa aos portugueses.
Qualquer cidadão comum pode ficar com uma ideia superficial se ler jornais, quer os económicos quer os mais generalistas onde "gurus" de todas as cores se pronunciam sobre o estado da nossa economia.
Uns batem palmas, outros esmagam governantes, há loas e críticas.
Temos as opiniões estrangeiras e nacionais de diversas e diferentes entidades, com as opiniões mais díspares, como por exemplo muito recentemente um Nobel muito aplaudido à esquerda.
Para este, se percebi bem, espantoso como a nossa economia evolui.
Naturalmente, dos sucessivos governos nacionais, do Banco de Portugal, da UTAO, etc., saem as mais variadas indicações.
Qualquer cidadão se pode interrogar sobre o estado da economia nacional "matutando" em realidades da vida.
Por exemplo:
- olhando aos carrinhos de compras nos supermercados,
- olhando à frequência na restauração, sem nesta incluir a restauração dos centros comerciais em que muita restauração é do tipo "fast food",
- olhando à frequência nessa restauração,
- olhando ao tipo de pessoas nas farmácias,
- olhando à questão automóvel, como fiz nesta 5ª Feira, quanto levei o meu Smart à revisão em Sete Rios,
- pensando no que amigos com ligações empresariais contam, no meu caso, um bom amigo do Norte, ligado e muito conhecedor do mundo dos texteis,
- reparando no abastecimento dos automóveis ao nosso lado quando estamos a encher o depósito da nossa viatura ou seja, olhando aos mostradores das bombas ao lado e vendo a despesa feita,
- reparando na clientela em lojas de roupas como algumas muito divulgadas dos centros comerciais,
- observando os condutores de autocarros de passageiros e taxis e TVDE,
- observando essa desgraça (opinião pessoal, naturalmente) das trotinetes e de quem nelas anda,
- observando a compra de pão na padaria aqui no bairro,
- observando as diferenças no parque automóvel nacional por exemplo, em Lisboa, Porto, Setúbal, Alcochete, Castelo Branco, Abrantes, ou Coimbra,
- pensando sobre as empresas que vão minguando onde trabalhavam pessoas conhecidas, etc.
A opinião diversa deve ser respeitada. Mas olhemos às realidades nuas e cruas.
Um indicador certamente fiável é, também, tentar perceber se as grandes empresas de consultorias a trabalhar em Portugal estão a ter ou não mais dificuldades em facturação.
Dito de outro modo, se estão a ter menos contratos de consultoria.
Se estão a ganhar menos.
É que, dizem-me, o segundo semestre de 2023 está muito diferente e para pior do primeiro semestre.
Ainda de outros modo, as empresas estão com pouca liquidez e outras dificuldades.
Interessa é o que Costa e Medina dizem, certo?
Aguardemos.
António Cabral (AC)
Será que é este humilde homem do norte o referido neste comentário??
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