quinta-feira, 21 de março de 2024

CALVÁRIO

Montenegro estava em Bruxelas e muitos estudantes universitários manifestavam-se em Lisboa. Se percebi o que ouvi no rádio do carro, pararam em frente à AR e fizeram uns discursos. 
Pelo que ouvi no rádio do carro um bem falante que creio era de Coimbra exige que os problemas universitários sejam a prioridade nº 1 do próximo governo e da próxima Assembleia da República. 
Nada menos.

O que é o nível de pobreza e dificuldades extremas de diversa ordem de milhares e milhares de famílias portuguesas, o que é isso tudo comparado com os problemas de dificuldades de alojamento universitário parar rapazes e raparigas e raparigos universitários?
Pintelhos, certamente, parafraseando o ex-ministro e amigo de cavaco Silva.

Estou a imaginar que o governo nos seus primeiros 2 meses receberá listas de reclamações por parte de, 
- forças de segurança,
- guardas prisionais, 
- polícia marítima,
- oficiais de justiça, 
- magistrados do MP, 
- juízes, 
- advogados,
- bombeiros, 
- ASAE,
- maquinistas da CP,
- revisores da CP, 
- enfermeiros,
- assistentes operacionais, 
- médicos, 
- professores, 
- funcionários diversos dos vários sistemas de transportes públicos, 
- bancários, 
- farmacêuticos, 
- arquitectos, 
- trolhas, 
- canalizadores, 
- militares das forças armadas, 
- funcionários diversos ligados à restauração e turismo,
- funcionários camarários, 
- jornalistas, 
- coveiros, hoje em dia designados por técnicos de profundidade, 
- mecânicos de automóveis, 
- pilotos de aviação, 
- taxistas, 
- condutores de Ubers, Tuk Tuc e etc.,
- pasteleiros, 
- electricistas, 
- pilotos das barras, 
- os funcionários diversos das escolas,
- oficiais de contas,
- funcionários das várias empresas de segurança,
- etc.

Depois, e mesmo com calendarização de acções para cumprimento das promessas eleitorais, começarão greves sucessivas.

Mas com denodo, aí estão os comentadores a orientar Montenegro, desde logo para que crie um governo de combate, quais os principais desafios que terá de enfrentar, não cair nas armadilhas de Pedro Nuno Santos, ter cabeça frio para combater um parlamento hostil, etc.

Calvário?
É dizer pouco. Aguardemos
AC

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