Vou presumir que alguns dos meus concidadãos estiveram atentos a todo o processo que antecedeu a chegada do Papa Francisco ou seja, a preparação de tudo o que era necessário para a realização da JMJ 2023, evento com que António Costa PM se comprometeu e regozijou com a sua realização em Portugal.
Vou presumir que alguns dos meus concidadãos estiveram atentos à JMJ ele própria e esperaram pelas contas que D. Américo naquele seu ar altivo anunciou com pompa que tudo seria minuciosamente explicado e noticiado.
E ainda não estava no conselho superior do FCPorto!
Vou presumir que a maioria dos meus concidadãos se esteve e está borrifando para tudo que antecedeu o evento, só quis ver/assistir ao evento, e se esteve e está borrifando para tudo posterior ao evento.
Vou presumir que uma grande parte dos meus concidadãos se esteve e está borrifando para Marcelo, Costa, D.Américo e Sá Fernandes, como é o meu caso.
Eu sou dos que tive muito interesse em seguir pela TV o evento.
Eu sou dos que tive muito interesse em seguir pela TV o evento.
Eu sou dos que percebi que a preparação para o evento arrancou muito tarde, e estou convicto de que em boa parte isso foi por culpa de António Costa e do seu governo.
Sou dos que aguardei por explicações detalhadas sobre os gastos.
Concretamente, feitas as contas, olhados os contratos normais ou por ajuste directo,
- que pagou o governo,
- o que pagou a CMLisboa,
- o que pagou a CMLoures,
- o que pagou a igreja portuguesa,
- o que pagou o Vaticano.
Tenho de admitir que será por inépcia minha, mas não estou esclarecido relativamente ao que enunciei atrás.
A recente Auditoria do Tribunal de Contas veio afirmar que o evento que trouxe o Papa a Portugal não teve um planeamento efectivo.
Apontados centenas de contratos celebrados no âmbito da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ) com recurso ao ajuste directo.
Mas mal que pergunte, se no OE estava definido um certo tipo de regime de excepção, estavam à espera de quê?
E os atrasos? E as discussões?
Planeamento?
E as criaturas em bicos de pés, com e sem chapéu?
Alguns custos parecem assumidos ainda que com alguma nebulosidade, por exemplo o altar terá orçado em quase 3 milhões de euros depois de muitas alterações de projecto, e as fundações respectivas pelo menos 1,1 milhões de euros.
Fala-se sempre em interesse público.
Alguns custos parecem assumidos ainda que com alguma nebulosidade, por exemplo o altar terá orçado em quase 3 milhões de euros depois de muitas alterações de projecto, e as fundações respectivas pelo menos 1,1 milhões de euros.
Fala-se sempre em interesse público.
Bolas, à parte regime de excepção, eventuais pantominices, com e sem ajuste directo, não é tempo de dizerem, com rigor:
- o governo pagou X,
- a CMLisboa pagou Y,
- a CMLoures pagou W,
- a igreja portuguesa pagou V,
- o Vaticano pagou Z.
D.Américo, Sr presidentes de CM, igreja católica portuguesa, é muito difícil?
AC
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