Infelizmente.
Exemplos vários.
1. Começo pela Assembleia da República, esta manhã.
- Miranda Sarmento proferiu um breve discurso, saudando todos os 230 deputados e a todos desejando felicidades e bom trabalho, ciente das discordâncias mas salientando o chão comum que é o país e as pessoas que nele habitam. Todos bateram palmas.
Todos?
Não, todos não, as esquerdas não bateram palmas. O costume, de arrogância e falta de educação.
- Depois Miranda Sarmento sugeriu/ indicou o deputado mais antigo, o comunista António Filipe, para presidir à sessão até estar eleita a mesa da AR, tudo de acordo com praxes e procedimentos.
Todos bateram palmas. Todos, à direita do PS. Ou vi mal?
2. Excedente orçamental, os cofres cheios, ou não
Ai, Fernando Medina deixou os cofres tão cheios.
Cheios?
O saldo é sobre o ano de 2023, é sobre a gestão financeira de 2023.
Conforme se consultam os diferentes jornais, a questão orçamental não é tratada na mesma exacta forma, notam-se algumas pequenas "nuances". E "nuances" sobre o que devia ser gasto, como e quando.
Jornalistas, competência e rigor, como de costume.
Quanto aos políticos, já antes referi o inarrável Carlos César e outros e, se percebi bem, Pedrinho está contentinho e a colar-se-á ao PSD se for para gastar uns tostões em promessas com que ele concorde.
Todos se estão borrifando para a dívida externa, e para regras, como a lei do Enquadramento Orçamental.
Pintelhos, Catroga "dixit".
A Lei que diz, que excedente num ano é para gastar nesse ano, para amortizar dívida e pouco mais.
Aguardemos para observar malabarismos e coerência.
E dentro em pouco cada vez mais barulho na rua.
3. COMENTADORES
Nos comentadores continuamos bem servidos, desde Marques Mendes a outros. Mas então que dizer da inarrável Ana Gomes? Verifica-se que nunca deixou de ser MRPP.
4. ASSEMBLEIA da REPÚBLICA
Para a eleição do novo presidente da AR, ao que parece, o PSD conversou apenas com o Chega, chegaram a um dado acordo.
Se isto corresponder à realidade, considero procedimento deplorável que o nome do "hífen" não tenha sido apresentado também a todos os outros partidos antes do inicio da sessão.
Começam pessimamente, opinião pessoal, naturalmente.
António Cabral (AC)
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