sábado, 6 de abril de 2024

FUNDOS
FUNDOS, andamos a viver de fundos (também outros países na Europa) desde pouco depois de entrarmos na então CEE.

Nos primeiros anos não havia controlos dos gastos. 
Os fundos para a formação constituíram-se como uma das grandes fraudes.
Melhor dito, a contabilização rigorosa de quantos trabalhadores por fábrica e empresa em formação foi coisa que basicamente não existiu.
No sector da cortiça, por exemplo, passaram-se coisas muito duvidosas.

O que é certo é que houve grandes enriquecimentos, particularmente UM.
Enriquecimento tal que deu tanta liquidez que possibilitou a seguir a compra das maiores que tínhamos / temos.

No presente fala-se muito do PRR.

Pode dizer-se, com uma elevadíssima probabilidade para não dizer certeza, que, se calhar, nos nossos dias uma parte dos fundos comunitários continua a acabar em bolsos onde não deviam entrar?

Sim, eu sei que é periodicamente noticiado escândalos e averiguações em outros países também por imensas pouca vergonhas neste sector.

Com o mal e vigarices dos outros posso bem.
Interessa-me é o que por cá acontece.

Será que alguma simplificação do código penal e do processo do código penal ajudaria a modificar as coisas, a melhorar o combate a esta corrupção?
AC

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