Republico texto de inícios de 2020
Presente que os historiadores (como aliás outras profissões)
nem sempre são gente de fiar!, e mesmo os documentos em que procuram apoiar-se nem sempre são claros e inequívocos, aqui vai uma nota breve sobre almirantes ao tempo de D. Dinis, depois de uma preciosa ajuda de um amigo. . . . catedrático . . . . historiador.
Há várias referências documentais a um tal de Nuno Fernandes Cogominho, como almirante-mor de D. Dinis; terá sido nomeado algures em 1307.
Mas também é certo que, em 1317, o Rei D. Dinis "contratou" um tal de "Manuel Pessanha", um genovês (os Genoveses tinham larga prática nas artes de marear), como seu almirante-mor.
Há, até, um extenso documento de 1317 (que não consultei/ li) que constitui o contrato pelo qual o rei D. Dinis concedeu uma série de privilégios ao seu novo almirante-mor.
Mas também é certo que, em 1317, o Rei D. Dinis "contratou" um tal de "Manuel Pessanha", um genovês (os Genoveses tinham larga prática nas artes de marear), como seu almirante-mor.
Há, até, um extenso documento de 1317 (que não consultei/ li) que constitui o contrato pelo qual o rei D. Dinis concedeu uma série de privilégios ao seu novo almirante-mor.
Esse documento tem uma grande solenidade, nada comparável com o ocorrido com Cogominho.
Porque terá havido um almirante Português e, poucos anos depois, o Rei contrata um Genovês e "almiranta-o" também?
Nuno Fernandes Cogominho não estaria a dar conta do recado e por essa razão D. Dinis terá decidido socorrer-se de um especialista lá fora? Nunca se saberá.
Vale a pena lembrar a este propósito, também, que à época persistiam os ataques muçulmanos a povoações na costa Sul de Portugal, ataques sempre desferidos a partir de embarcações vindas do Sul da Península Ibérica e do Norte de África.
Acresce que havia nessa altura já uma intensa actividade de corso, tanto muçulmano como cristão, actividade que existia particularmente no chamado Golfo ou Mar das Éguas, na embocadura do Atlântico com o Mediterrâneo.
AC
Nuno Fernandes Cogominho não estaria a dar conta do recado e por essa razão D. Dinis terá decidido socorrer-se de um especialista lá fora? Nunca se saberá.
Vale a pena lembrar a este propósito, também, que à época persistiam os ataques muçulmanos a povoações na costa Sul de Portugal, ataques sempre desferidos a partir de embarcações vindas do Sul da Península Ibérica e do Norte de África.
Acresce que havia nessa altura já uma intensa actividade de corso, tanto muçulmano como cristão, actividade que existia particularmente no chamado Golfo ou Mar das Éguas, na embocadura do Atlântico com o Mediterrâneo.
AC
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