AINDA os 50
OS DISCURSOS
O Inquilino em Belém fez por nos dar uma lição de história. Lembrou personalidades várias, creio que neste aspecto esteve bem. Ponto!
Do Livre, BE, PCP e de certa forma também PS, assinalados os perigos que no entendimento deles se colocam cada vez mais no nosso presente. Alertas para populistas, populismo, saudosistas.
Oa representantes dos partidos com assento parlamentar discursaram.
Em alguns casos . . . . mas como sempre respeito as opiniões de outrem. Depois, discordo ou concordo.
Como sou Republicano não gasto tempo com monarquia!
Mais uma vez, não é novidade, houve palavras para todos os gostos e para todos os. . . . . desgostos!
Não houve grande novidade, do meu ponto de vista naturalmente, mas o populismo está aí bem vigoroso, infelizmente.
Haverá alguns saudosistas, alguns bem estúpidos (opinião pessoal naturalmente) mas creio que é discurso que ou mudam alguma coisa ou continuarão a definhar em votos.
O discurso de Pedro Nuno Santos pareceu-me muito fraquinho.
Gostei bastante da maioria das palavras, do tom, da jovem deputada do PSD.
Gostei de partes do curioso discurso de Rui Tavares.
Gostei do tom calmo (afinal consegue) com que Mariana Mortágua falou.
Não apreciei nem o discurso nem o tom do IL Rocha.
Apreciei alguma partes do discurso do CDS, não gostei nada de outras.
Quanto ao deputado Ventura gostava de saber quantas horas esteve a preparar aquele improviso.
Adicionalmente, gostava de saber se endereçou agradecimento comovido ao professor doutor Marcelo pela ajuda recebida!
O Presidente da Assembleia da República fez um bom discurso. Notável o seu gesto a recordar que, AFINAL, houve algumas vítimas, fruto do desvario dos esbirros da polícia política repressiva.
Fez muito bem em privilegiar a moderação e as soluções concretas, fez bem em chamar à atenção dos porquês de tantos portugueses zangados, fez bem em lembrar que legitimamente todos queremos cada vez mais melhores condições de vida, fez bem em enfatizar que os problemas devem ser resolvidos e a resolução virá de uma boa governação.
E se tudo isto é verdade, opinião pessoal naturalmente, os desafios que se nos colocam são imensos, e todos e sobretudo a juventude temos de olhar para eles, e enfrentar os problemas.
Porque, efectivamente, o 25 de Abril de 1974 não é apenas um marco na nossa história, não pode ser apenas isso, a data marcante da nossa história, deve ser uma Revolução contínua, moderada.
Porque, efectivamente, o 25 de Abril de 1974 não é apenas um marco na nossa história, não pode ser apenas isso, a data marcante da nossa história, deve ser uma Revolução contínua, moderada.
António Cabral (AC)
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