GANGSTERS . . . . . . .
Nos idos tempos de Chicago e outras cidades americanas, Luciano, Capone, Gambino e tantos outros eram senhores do crime, da pouca vergonha e da impunidade, até ao dia em que, finalmente, lhes acabaram com a vidoca. 

É comum a muitas pessoas gostarem de rever filmes policiais sobre essas épocas turbulentas na América do Norte. Eu aprecio, os filmes bons.

Já é menos comum haver criaturas que interiorizem os procedimentos dessas épocas.

Já não com tiros e mortes violentas mas, ainda assim, os últimos anos deram-nos amostras eloquentes de verdadeiros gangsters nos procedimentos, nas falcatruas, nas fugas aos pagamentos devidos à segurança social e ao fisco, na violação de legislação a mais diversa, na corrupção (passiva e activa), nos negócios escuros.

Especialistas em desviar atenções, perorando em canais TV ou em revistas e jornais ou nas rádios, afirmando-se sempre disponíveis para colaborar com as autoridades, evidenciando uma constante falta de respeito pela legalidade, evidenciando as mais das vezes uma descomunal arrogância e desprezo absoluto pelo próximo, pelo cidadão comum.

Estamos numa República das bananas, ou de garotos?
Ninguém, nos poderes instituídos, pode já ser criticado, questionado no seu eventual MAU SERVIÇO PÚBLICO?

Uma preocupação, apenas.

AC