NOTÍCIAS e ACÇÕES
Há dias ao passar os olhos pelas "gordas" via NET dei com as declarações de vários cientistas revoltados com a sua situação e como têm sido tratados pelos sucessivos governos de todas as cores, ao pondo de dizerem que a ciência continua a ser um adorno da política nacional.
Há dias ao passar os olhos pelas "gordas" via NET dei com as declarações de vários cientistas revoltados com a sua situação e como têm sido tratados pelos sucessivos governos de todas as cores, ao pondo de dizerem que a ciência continua a ser um adorno da política nacional.
A este propósito escrevi umas breves linhas onde interrogava sobre muitas outras áreas que, na minha opinião, e genericamente, considero que são também "adornos".
Um dos exemplos que apontei, as Forças Armadas (FA).
Agora, passada a reunião da NATO acontecida outro dia em Washington, aí surgiram novas declarações, desta vez do actual PM ladeado pelo esfíngico Melo, acerca da instituição militar e, como diz o povo, desta vez é que vai ser.
Desta vez é que vão olhar seriamente (porque se não riem) para as questões salariais.
Sim, porque quanto aos outros aspectos, já garantiram na reunião da NATO que armamento e não só além do forte apoio à Ucrânia, serão MILHÕES!
Uma das notícias que li:
O Governo vai iniciar negociações com os militares com vista a uma valorização remuneratória, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no fim da cimeira da NATO, nos Estados Unidos. O chefe do Executivo prometeu avançar com “a valorização das condições de apoio a ex-combatentes, incentivos para tornar mais atrativa a carreira militar e atualizações remuneratórias”.
Como fez com as forças de segurança, não se quis “comprometer com um quantitativo” antes das negociações. E reconheceu a “paciência” dos militares enquanto “corria ao lado” o processo negocial com a PSP e a GNR, “que, de forma indireta, também lhes dizia respeito”. A valorização das carreiras vai ser alargada a toda a Administração Pública, “não comprometendo o equilíbrio das contas públicas”.
PUBJá o líder do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu que as Forças Armadas “não podiam ficar de fora” das negociações salariais e destacou a “boa situação orçamental” deixada pelo Governo socialista.
Síntese das declarações de Luís Montenegro:
- início de negociações com vista a valorização remuneratória
- valorização das condições de apoio aos ex-combatentes
- incentivos para tornar mais atrativa a carreira militar
- agradecem a paciência dos militares
- não haverá dano nas contas públicas
Comentário do inarrável Pedro Nuno Santos:
- as FA não podiam ficar de fora
- há uma boa situação orçamental deixada pelo partido socialista.
O meu comentário genérico sobre as declarações:
- do PM - onde é que eu já ouvi isto? Que negociações ocorreram?
- de PNS - eloquente exemplo de total ausência de vergonha na cara
Mas a realidade é que depois da recente reunião de conselho de ministros na fortaleza à beira mar plantada, Luís Montenegro e Nuno Melo anunciaram medidas para as FA, na vertente dos Euros.
O que provocou de imediato a ira de sindicatos das forças de segurança.
Uma IRA inarrável, lastimável.
Mas se arranjar paciência voltarei às mediadas anunciadas para as FA.
Até porque sou ex-combatente.
AC
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