domingo, 21 de julho de 2024

De Acordo Com Certos Doutos da Nossa Praça
De acordo com alguns eu corro o risco de ser considerado tolo. Porquê?

Porque não questionando propriamente a necessidade de termos imigração - ai que o país pára, gritam eles - questiono como as coisas estão.

Questiono os doutos que peroram muita coisa da boca para fora mas não os ouço a falar de coisas concretas, como por exemplo:
- a questão da língua (conheço Ucranianos e um cozinheiro nepalês que aprenderam português); sim deviam ter de aprender português,

- a questão da habitação, sim, é vergonhoso como milhares vivem (???) alojados aos montes,

- não se insurgirem particularmente contra o/s anterior (es) governo/s Costa que deixaram chegar tudo ao estado deplorável e de absoluta indigência e falta de humanidade como se vê por todo o Portugal Continental,

- não se interrogarem sobre o diferencial entre o valor do subsídio de desemprego e outros subsídios e o que se paga no âmbito turístico/ hoteleiro,

- a inacreditável ausência de fiscalização das viaturas que se observam conduzidas por imigrantes por exemplo, na zona de Vila Nova de Mil Fontes ou no distrito de Setúbal que conheço razoavelmente.

Claro que os doutos que carimbam como tolos todos os concidadãos que, como eu, questionam educadamente as coisas como INFELIZMENTE elas se observam no dia a dia, estão satisfeitos da vida, pois há décadas com condutor pago por nós (os tolos) todos (se algum imigrante sem seguro lhe bater no carro isso é irrelevante para ele, carro do Estado) e vivem certamente fora da Mouraria, da Avenida Almirante Reis, de Almada, de Vila Nova de Mil Fontes, de Alcochete, do Barreiro, ou da Serafina, etc. etc. etc.

Enfim, os doutos certamente defendem que deviam os salários em Portugal ser muito mais altos mas, depois, não os ouço discutir os salários que pagam por exemplo no hotel onde estou (nos hotéis por todo o lado).

É preciso é muito turismo e turistas, o que se paga aos funcionários . . . bem,. . . . isso não é problema dos doutos, certo?
Tal como a formação que lhes é dada e onde, certo?

Enfim, o Portugal dos doutos, dos superiores, dos ungidos pela ciência e conhecimento e dentro das bolhas do amiguismo.

Os milhares ou milhões de cidadãos como eu que, entre outras coisas, está cada vez mais preocupado com extremismos e populismos, que procura olhar às coisas da vida sem sectarismos e com o máximo de rigor e clareza, que vive feliz no nosso regime mas muito preocupado com o desnorte geral que por aí se observa, são tolos, não é?

Tenham uma boa tarde de Domingo.
Ás 1630 vou outra vez para a praia.
AC

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