Existem vários, desde os que se manifestaram como ainda em reflexão, aos que o são já, aos que certos jornalistas insistem que deviam concorrer, aos que certos jornalistas dizem ser os preferidos do partido X ou Y.
Temos portanto: o homem do STOP, Tino de Rans que ainda não se pronunciou, Angusto o trauliteiro, António Vitorino que fala sempre na D. Constança, António José Seguro, Passos Coelho que os jornalistas à força querem que se inscreva, Gouveia e Melo que os jornalistas insistem que será candidato e que ele próprio nunca dissipou as dúvidas, o inarrável Marques Mendes, Aguiar-Branco que dizem poderá vir a ser, Leonor Beleza que jornalistas queriam que fosse, António Guterres que os jornalistas e "sondaleiros" insistem que devia ser, o inarrável Ventura, etc.
Nestes lotes temos, quem já disse aos jornalistas - vão dar uma volta ao bilhar grande - quem nada disse em público mas que obviamente não vai aturar isto (será o caso de Guterres, Beleza), temos os que sorriem muito mas muito dificilmente trocarão os fantásticos negócios pela Presidência.
Soares terá um dia dito que já não existiam estadistas.
Creio que se referia à falta de estatura (não a física, que sobre essa olhando a vários candidatos estamos conversados) dos que por aí vegetam na mediocridade no politicamente correcto e no wokismo, mas referia-se certamente a estatura intelectual e política.
Mas já no tempo de Soares as portas giratórias funcionavam em pleno.
Olhem para algumas das criaturas que por aí se pavoneiam e recordem os seus trajectos, na banca, nas grandes empresas, alguns ministérios, muitas assembleias gerais, muitas administrações, muitas organizações, em alguns casos construindo em paralelo carreiras fulgurantes na advocacia, muito Curriculum portanto, mas sempre - dá cá o meu.
Em síntese, na maioria dos casos que por aí andam de forma mais conspícua e se auto classificam com grande experiência política e governativa e etc., temos basicamente um escandaloso tráfico de influências, e a promiscuidade entre a política e os negócios.
É disto que Portugal precisa para Presidente da República?
António Cabral (AC)
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