PAÍS EM APAGÃO, GOVERNO EM CURTO-CIRCUITO
O "Perdócio", pela pena de David Pontes elabora sobre o apagão e aproveita sobretudo para, com a sua veia ideológica, descascar no governo ainda em funções, funções de apenas gestão corrente.
O jornalista, como muitos outros colegas de profissão e políticos e comentadores vários e de diversa orientação ideológica criticam quer o governo quer a proteção civil. Posso ter estado distraído mas creio que foi basicamente isto.
Governo comunicou mal ou bem, cedo ou tarde?
Não tenho opinião formada, creio que é preciso saber mais do que se passou, das origens do apagão para avaliar responsabilidades, para avaliar se as reações foram as adequadas ou não por parte das diferentes autoridades e do governo.
É o que penso.
Quanto à proteção civil não tenho opinião segura, não me recordo sequer quando recebi o SMS PROCID (salvo erro) pois apaguei-o logo.
Pessoalmente não tenho pachorra para constantes "bitaites", vacuidades.
A luz faltou às 1130 horas.
Se me aparecesse no rádio a pilhas a voz do PM a dizer - portugueses estamos sem luz mas não se preocupem, está tudo sob controlo e o problema será resolvido o mais rápido possível.
Para que serviria isto?
Para mim é importante investigar o que se passou, exaustivamente.
Eu e os meus concidadãos temos direito a saber:
- do facto da EDP ter sido privatizada quando estávamos sob a pata da Troika, decorre alguma coisa para este apagão, por causa da privatização isto pode repetir-se?
- as brutais flutuações no fornecimento das energias "limpas" (tão limpas que à noite produzem zero e estão sempre a pedir aos anjinhos para que haja vento) causou o apagão?
- o não estarem prontas a arrancar (as centrais Castelo do Bode e do Outeiro) foi causa para tantas horas às escuras?
- Porque não há ligação da rede nacional ao Sul de França através do Golfo da Biscaia?
Aguardemos.
António Cabral (AC)
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