Se o PS me convidar para vôos mais altos não digo que não!
Não ouvi nem li, mas dizem-me que saiu num jornal, como tendo sido proferido por António Capucho.
Com esta reserva, parto do princípio que verbalizou o seu EGO imenso, há muito conhecido uma vez que, sistematicamente, o actual PR, o actual PSD, e muita outra gente, não o convida ou sugere para coisa nenhuma. Um escorraçado da polítiquice, do mundano, restando-lhe as revistas cor de rosa e os canais de TV sempre ávidos de pesquisar nos contentores do lixo.
Lembro-me de o ver pelo Liceu de Oeiras, assim se chamava nessa altura a instituição de ensino liceal, que também frequentei. Coitado. Usando uma expressão muito empregue por, entre outros, um diletante das esquerdas caviar, a política chegou ao grau zero.
Eu também acho que a política em Portugal está mais do que de rastos.
Este governo, e os anteriores, com culpas idênticas. Rigor e honestidade intelectual são bens escassos.
Procurei aperceber-me do que se terá passado há horas entre socialistas portugueses e os seus congéneres de Espanha. Não conheço a agenda, não sei com rigor o que formalmente discutiram e/ ou acordaram, menos ainda o que falaram sem registo.
Mas gostava de ter visto o ex-edil messias de Lisboa falar no problema da água do Tejo, a caminhar lentamente para se tornar um bem muito escasso a Norte de VFXira.
Gostava que o "sôtor" Costa desse público testemunho das suas preocupações no plano do emprego e das empresas que, devagar e paulatinamente, vão preparando as coisas para fechar cá e ficar só com escritórios em Espanha.
Enfim, dois exemplos dos inúmeros que deviam estar na cabecinha desse putativo PM em Outubro mas que, aparentemente, não o preocupam nada.
Não sei se foi aconselhado pelo seu famoso consultor ou assessor diplomático, mas parece que o "sôtor" Costa gostaria de partilhar representações diplomáticas e consulares.
Até nem me parece muito mal a coisa, desde que essa linha de actuação no âmbito de uma grande estratégia, seja percursora de pelo menos mais o seguinte (só para começar):
1. elaboração de acordos para actuação da PJ espanhola até 80 Km para dentro da raia;
2. controlo do Rio Minho, do Guadiana e do Douro (até à primeira eclusa vindo de Espanha) por parte das autoridades espanholas; nada é preciso para o Tejo, dada a previsão de, dentro de poucos anos, se poder andar a pé no leito do rio deste Toledo até Almourol;
3. passar o museu do Côa para gestão espanhola;
4. controlo das águas nacionais a Sul do Algarve por parte da marinha Espanhola;
5. entrega dos IRS já relativos a 2015 no fisco espanhol por parte dos portugueses vivendo numa faixa de 80 a 100 km da raia.
PRONTOS!!!!
AC
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