quarta-feira, 1 de julho de 2015

VIGARICE, ou o que lhe quiserem chamar
Exemplos são imensos, diários, por todo o globo.
O PM grego convoca um referendo, e marca uma data para pouquíssimos dias após. Num país com dezenas ou centenas de ilhas habitadas, num país sem sistema fiscal informatizado e, portanto, sendo de legitimamente imaginar dificuldades acrescidas para organizar uma consulta popular que chegue a toda agente, que conclusão tirar?
Num país em que os sucessivos governos, no final dos seus mandatos, nomeiam os seus amigos, conhecidos, sequazes, se calhar também para paga de alguns favores de cama, que conclusão tirar?
Num país que quase parece parar para seguir as notícias das contratações futebolistas, e os orgasmos psíquicos e gritinhos nas festas de entronização de treinadores, que conclusão tirar?
Num país em que em plena época de incêndios, sim porque por cá existe um período alargado para a maioria deles ser ateado, quase não há helicópteros e os dirigentes dinossauricos dos bombeiros apareçem como todos os anos, que conclusão tirar?
Num país em que a CRP determina a perda de mandato de deputado quando um personagem muda de partido, e nada parece possível fazer-se para cumprir a CRP, que conclusão tirar?
Num país em que a comunicação social rejubila porque uma ministra repetiu o traje, que conclusão tirar dos OCS e do país?
Num país em que quando se coloca a questão da eventual saída de um país da UE, a melhor opinião vomitada é de que ficam nela todos os outros, que conclusão tirar?
Que lixo, por todo o lado. Que demência. Que pouca vergonha.
AC

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