domingo, 5 de julho de 2015

O QUE NOS QUEREM VENDER, CÁ DENTRO, E LÁ FORA
1. Ai que as Câmaras Municipais devem dinheiro, há anos, a maioria está super-endividada, muitas falidas há “séculos”, ai que as Câmaras…
Bom, com este governo e os anteriores, que coisas concretas foram feitas para acabar com esta pouca vergonha? Quantas foram auditadas de 2000 até ao presente, já para não falar de anos anteriores? O dinheiro vai-se, por entre os dedos, como a areia na praia!!! Só que na praia a areia das mãos cai para a areia da praia. O dinheirinho, .......esse evapora-se…….para os sítios do costume. 
2. Os jornais, especialmente um, trazem entrevistas de gregos e gregas, vacilando entre o sim e o não. Mas onde são as manifestações, para os dois lados? Parece que sempre na zona do parlamento grego. Mas, pergunto eu, e o resto da Grécia? Ah, isso dá mais trabalho, … e assim fica-se portanto com uma noção muito rigorosa do que se passa naquele país. Aliás, acho fantástico organizar um referendo em 7 ou 8 dias, num país com dezenas ou centenas de ilhas, para não falar na parte continental!!!! A chamada auscultação séria ao povo. Mas não admira, quem sempre anda a enganar, aos outros e a si próprios!!!!!
3. Um festim, o ziguezaguear do putativo PM em Outubro, quanto ao que diz iria fazer, que agora já não fará exactamente como gostariam, etc; quanto a candidato para a presidência da República, Costa parece ter começado a arrefecer os pézinhos de Nóvoa. Uma verdadeira delícia. Não admira que a banditagem no governo ande a esfregar as mãos.
4. Da coligação actual a governar-nos (???!!???), cada dia cada minhoca, e sempre gordas. Desde os amigos a colocar paulatinamente no estrangeiro, aos amigos que escrevem e apresentam livros, com claques e aplausos do CDS, do PSD, do PS; e não me admirava que lá tenham estado outras cores ou alguns disfarçados. Em suma, se Portugal apesar das safras andarem menos boas continua a ter sardinhas para assar, a realidade é que os polvos continuam em alta.
5. De Marinho Pinto, e seus antigos seguidores e agora alguns passando a opositores, o velho sistema tudo tem permitido; porque não deixar, portanto, em paz, o pobre senhor? O sistema deixa, claro!
6. Quanto ás secretas, e o que parece lhes estão a colocar nas mãos isto é, nos computadores telefones e sistemas de escutas, a coisa parece esquisita. Saltam vários constitucionalistas, e designadamente a líder sindical dos juízes. Por mim, cidadão comum, mas que sempre fui um interessado e curioso por essas coisas dos sistemas de informação, e sempre olhei para o esquema geral e evolução do SIRP ao longo dos anos, e para o modo como os políticos trataram/ tratam a área (com os pés, e bem sujos), acho tudo isto lastimável, estranho, muito discutível.
7. Mas como cidadão comum, sempre a ser agredido com os direitos que estão na CRP e por todo o lado, quando caio na realidade  vejo que afinal, quanto tenho um problema, o “sacana do sistema” e todos os direitos que dizem me protegem, valem pouco ou nada. 
Um dos meus problemas actuais é ver uma idosa de 90 anos a ser chateada por telefone, que depois se vai ver, ligando para esses números, e recebe-se aquela vozinha irritante feminina - o número não está atribuído. Quando procuro saber como me defender formalmente……ah, …...tem que apresentar queixa na PSP,…..depois isso irá a um juíz,……que decidirá se tem fundamento!!!!
E saber quem é que está por trás desses números?
“ah…..isso a companhia não pode dizer,……..até porque existem programas informáticos que geram números alietoriamente…….está a ver…….” Entretanto, a idosa cada vez mais nervosa, mas isso não faz mal, não incomoda juízes, deputados, companhias de telefones, polícias, etc.
O que estou a ver é que no papel tenho direitos com fartura, mas depois……..na realidade…..tudo emperra na eficácia dos procedimentos e burocracias, criados pelos senhores do costume.
Deviam era a maioria desses senhores e senhoras, todos e todas, ir abaixo de Braga. 
Direitos?
Não gozem comigo. O que vendem por cá, e lá fora, é cada vez mais banha da cobra. O que me aflige é a quantidade de cidadãos que continuam a gostar de ser enganados.
AC

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