quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A PROPÓSITO da CP
Não ando de comboio desde que fui a Tomar para as penúltimas festas dos Tabuleiros.
Não pude visitar, porventura apreciar, uma exposição (7 Julho - 12 Agosto) organizada pela empresa Comboios de Portugal (CP) em parceria com Infraestrutras de Portugal (IP).
Esteve no Cine-Teatro avenida, em Castelo Branco, exposição evocativa dos 160 anos do caminho de ferro no nosso País.
É sempre interessante assistir a estas evocações, principalmente em épocas de desnorte quase completo.
O aparecimento do caminho de ferro em Portugal (tardio, se comparado com outros países Europeus) tornou possível desenhar a pouco e pouco uma rede de transportes, encurtando distâncias entre locais e comunidades.
Dizem-me que essa exposição abordou diferentes áreas incluindo projectos futuros. Como não pude ver não vou poder comentar.
Mas uma coisa é certa, não sendo utente da CP, conheço várias estações de comboios, nos distritos de Faro, Lisboa, Setúbal e Castelo Branco, e isso já me dá uma ideia sobre certas coisas.
Mas, por agora, até porque como diz Marcelo, certamente que o governo está a ponderar os assuntos e problemas e há que lhe dar tempo (!!!!??????), lembraria que:
> como em muita coisa, Portugal arrancou tarde para a ferrovia,
> no presente, continuamos com a vergonhosa bitola que nos mantém como ilha.

Quando me falam em - constante adequação da actividade ferroviária às vicissitudes e exigências do mercado de transportes - ou, o que é ainda mais giro - tendo como referência a sustentabilidade ambiental em resposta às necessidades de mobilidade considerados os mais elevados padrões de mobilidade, considerados os mais elevados padrões de qualidade conforto e segurança - não me dá vontade de chorar nem de rir.
Eles não têm culpa, coitados, a avó deles é que não devia ter nascido!
AC

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