SEMPRE DELICIOSO RELER (o que foi escrito na altura)
O caso Sócrates, dizia em tempos o "Libération", "corresponde a um novo degrau de imoralidade na vida pública".
Um político "duvidoso", "sempre borderline", "sanguíneo, autoritário e de estilo cintilante à la Sarkosy". Assim o jornal francês "Libération" descrevia José Sócrates, num artigo, após a detenção do ex-primeiro ministro português.
Escrevia o jornal "corresponde a um novo degrau de imoralidade na vida pública". Nesse artigo, assinado pelo correspondente do "Libération" em Madrid, descreviam-se as suspeitas, a vida em Paris, os restaurantes, falava-se no amigo Carlos Santos Silva e do esquema de transferências financeiras, e do político "Armani".
O texto do "Libération" terminava com uma análise de Fernando Rosas, - "Desde o princípio, ele foi esse jovem lobo, oportunista, sem ideologia, obcecado por escalar todos os degraus até ao poder supremo, sempre borderline". Apresentado como "antigo militante do partido de direita, o PSD, passou para os socialistas em 1981". "Há mesmo fortes hipóteses do seu diploma de engenheiro civil, obtido em 1980, ser falso", conclui o artigo.
Ler : http://expresso.sapo.pt/liberation-arrasa-jose-socrates=f900090#ixzz3ON8cXww6
Sempre delicioso voltar a ver/ ler certas coisas. A chatice é que nunca mais a coisa anda.
António Cabral
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